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Suspeitos de matar idoso na Nilo Peçanha são ouvidos pela polícia, mas liberados por não haver flagrante e mandado de prisão

Delegada Natália Patrão, da 134ª DP, se manifestou sobre prisão e liberação dos suspeitos

Polícia
Por Redação
2 de dezembro de 2021 - 7h39
Delegada Natália Patrão e a vítima (Montagem)

A delegada da 134ª Delegacia de Polícia Civil de Campos dos Goytacazes, Natália Patrão, se manifestou sobre a prisão e a liberação de Alexandre Costa Gonçalves e Sérgio Costa Gonçalves. Os irmãos são acusados pelo homicídio de Gelson Machado de Souza, de 70 anos, no último domingo (28), no bairro Parque Santo Amaro. Os suspeitos foram localizados em Cardoso Moreira na quarta-feira (1º). Segundo a delegada, “eles não permaneceram presos por não haver flagrante e mandado de prisão expedido pelo Ministério Público”.

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“Em relação aos autores do homicídio ocorrido no domingo, Alexandre e Sérgio, os policiais da 134ª DP tiveram sucesso em prendê-los em uma pousada em Cardoso Moreira. Obtivemos relatórios de representação de prisão. A remessa foi feita virtualmente nesta quarta-feira (1º). O pedido ainda não tinha sido analisado pelo Ministério Público. Não temos situação flagrancial nem mandado de prisão. A autoridade policial só pode executar prisão se for em flagrante ou com mandado. Por isto, os autores foram ouvidos e liberados. O Sérgio confessou o crime e o Alexandre permaneceu em silêncio”, disse a delegada.

Residências da vítima e dos suspeitos no Parque Santo Amaro

Na manhã desta quinta-feira (2), a reportagem do Terceira Via fez contato com a assessoria de comunicação do Ministério Público do Rio de Janeiro para que comentasse a declaração da delegada da 134ª DP, mas ainda não obteve um posicionamento quanto à falta de mandado de prisão dos irmãos, suspeitos de cometerem o assassinato do idoso.

O crime aconteceu na Avenida Dr. Nilo Peçanha, no Parque Santo Amaro, em Campos, na noite do último domingo (28). De acordo com a filha da vítima, Lidiane Sousa, a família era alvo frequente de agressões por parte dos dois irmãos suspeitos de terem cometido o crime, dos quais eram vizinhos há mais de 30 anos. (Veja aqui) Moradores confirmam que o idoso e os suspeitos tinham constantes desentendimentos.