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Justiça criminal impõe medidas cautelares a motorista envolvido na morte da publicitária Marcelle no trânsito

Sob pena de prisão, Jhon Peter não pode dirigir, sair da cidade, frequentar bares e boates e terá que pagar fiança de R$ 300 mil

Geral
Por Redação
3 de agosto de 2017 - 16h27
Jhon Peter Aleixo Ferreira (Foto: redes sociais)

Jhon Peter Aleixo Ferreira (Foto: redes sociais)

O supervisor de produção Jhon Peter Aleixo Ferreira, de 30 anos – acusado de homicídio no trânsito contra a publicitária Marcelle Costa Ferreira, de 28 anos –  cumpre medidas cautelares impostas pela justiça criminal de Campos. Sob pena de prisão, Jhon tem que se apresentar mensalmente à justiça para prestar contas da sua rotina. Além disso, ele está proibido de sair da cidade por mais de 15 dias sem prévia autorização judicial, não pode freqüentar bares e boates sem permissão do juiz, terá que pagar fiança de R$ 300 mil, entre outras restrições.

A defesa do réu questionou o valor da fiança e pediu redução, mas o juiz não concedeu, alegando que o valor é compatível com a situação financeira de Jhon, que pagou à vista a caminhonete que dirigia no dia do acidente, no valor de R$190 mil.

A justiça criminal também suspendeu a permissão de dirigir do réu, recolheu a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dele e determinou que a Polícia Militar fiscalize o cumprimento das medidas.

A decisão judicial de impor as medidas cautelares foi em resposta a um pedido de prisão preventiva de Jhon feito pelo Ministério Público, assim que denunciou o réu. O juiz negou a prisão, alegando que esta deveria ser uma medida excepcional, cabível quando não for possível a aplicação de outras restrições. “No caso concreto, não desconheço a extrema gravidade concreta dos fatos, bem como suas tristes consequências, uma vez que uma pessoa faleceu em virtude do acidente. Também estou ciente da grande comoção social que foi possivelmente gerada, bem como a eventual sensação de insegurança ou injustiça ocasionada por evento tão trágico. Todavia, a prisão preventiva, como exposto, é a ‘ultima ratio’, e somente é aplicável quando inviável a imposição de medidas cautelares diversas do cárcere”.

Jhon responde por homicídio simples contra Marcelle e lesão corporal grave contra o filho da publicitária, o estudante Davi Ferreira de Oliveira, de 9 anos, além do agravante de dirigir sob a influência de álcool ou outra substância psicoativa.

Sandero onde estavam a publicitária Marcelle e o filho. (Foto: Divulgação)

Sandero onde estavam a publicitária Marcelle e o filho. (Foto: Divulgação)

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Na noite de 9 de junho de 2017, o veículo Renault Sandero, cor cinza, placa  KOO 5186 (RJ), dirigido pela publicitária Marcelle foi atingido pela caminhonete Hillux, de cor preta, placa PPQ 8272. O motorista da caminhonete, o supervisor de produção Jhon Peter Aleixo Ferreira, de 30 anos, Marcelle e o filho dela, Davi Ferreira de Oliveira, de 9 anos, foram socorridos para o Hospital Ferreira Machado (HFM). A publicitária morreu horas depois. O acidente aconteceu no cruzamento da avenida Arthur Bernardes com rua Marcílio Martins, no bairro Alphaville.  Marcelle morreu logo após dar entrada e Jhon recebeu alta.

Segundo registro de ocorrência da Polícia Civil, Jhon passou por exame de alcoolemia que constatou 0,32 miligrama de álcool por litro de sangue (mg/l).

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