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Suspeito de matar Adriano do Mão Amiga revela à polícia detalhes chocantes do crime

De acordo com delegado da 134ª DP, outro suspeito foi detido em Piraí e será trazido para Campos

Campos
Por Redação
15 de maio de 2017 - 18h29
Delegado Geraldo Rangel (JTV)

Delegado Geraldo Rangel (JTV)

Uma coletiva 134ª Delegacia Legal do Centro na tarde desta segunda-feira (15) revelou novos detalhes da morte de Adriano Ferreira Machado, presidente do Instituto Mão Amiga, registrada na noite do último domingo (07). Um suspeito foi detido na manhã desta segunda-feira e outro envolvido no crime foi detido em Piraí, no Rio de Janeiro.

De acordo com o delegado titular da DP, Geraldo Rangel, o crime foi caracterizado como latrocínio, já que os suspeitos mataram o presidente da instituição com o intuito de roubar pertences do local para comprar drogas.

“Conseguimos, depois de um serviço de investigação que durou uma semana, deter o primeiro suspeito, E.R.T., de 40 anos, na manhã desta segunda, nas proximidades do Mercado Municipal. Já o segundo suspeito, L.M.N., de 27 anos,  foi detido no município de Piraí. No início da investigação ele foi ouvido como testemunha do crime, mas depois ficou comprovada a participação dele”, explicou o delegado.

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O delegado continua: “Depois de mais algumas investigações percebemos que L. teria mentido no depoimento enquanto testemunha. A partir daí, pedimos os mandados de prisões contra eles na Segunda Vara Criminal de Campos”, ressaltou Geraldo.

Os suspeitos eram pessoas ajudadas por Adriano, na instituição, segundo informou Geraldo Rangel.

A Polícia Civil revelou detalhes chocantes do crime contados em depoimento por E.R.T.

Reprodução

(E.R.T., um dos suspeitos de cometer o crime)

E. contou à polícia que na noite do crime ele e Adriano estariam na sede da instituição, quando começaram uma discussão. De acordo com o suspeito, Adriano teria feito um comentário contra o irmão de E. que está preso. Segundo contou o delegado, E.  não gostou da atitude de Adriano e falou com L. que queria matá-lo. Segundo o delegado, L .apoiou  a ideia de E.

Em depoimento, o suspeito E. confessou ter golpeado Adriano com faca e um instrumento similar a uma cavadeira. Ele também alegou que L. teria ajudado a tirar o corpo que estava próximo a uma porta de vidro e poderia ser visto. E. também contou que L. se livrou da faca usada no crime.

Ainda de acordo com o delegado, após o assassinato os suspeitos compraram cocaína, que foi usada dentro da instituição. “Depois de consumirem a droga, eles saíram com o carro da vítima, para comprar mais drogas e abandonar o carro longe do local do crime. Depois, eles voltaram à pé para a sede da instituição”, revelou o delegado.

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Depoimento de L. como testemunha

Para a polícia, L. contou outra versão para o crime, na semana passada. Ainda como testemunha, L. alegou que Adriano teria descoberto drogas debaixo de um dos colchões da casa, o que motivou a briga com E.  Ainda de acordo com L. o vídeo publicado pela vítima pouco antes de morrer, que dava conta de um furto de tijolos da instituição, teria sido uma armação de E.R.T. para forjar o crime.

Segundo a polícia, E. contou para Adriano que estava acontecendo furto de material de construção ao lado do instituto. Adriano fez um vídeo denunciando o crime   e publicou nas redes sociais. “O mais provável é que E. estivesse tentando despistar suspeitas contra ele mesmo. Isso me fez crer que o crime foi premeditado”, explicou Geraldo.

A Polícia Civil informou detalhes da fuga dos suspeitos. Segundo Geraldo Rangel, na manhã em que o corpo de Adriano foi encontrado por vizinhos, os suspeitos teriam voltado para pegar o carro no Novo Jóquei. “Depois de pegarem o carro, eles foram até o Parque Guarus e com a ajuda de outro homem foram até a instituição. Eles furtaram mais pertences antes da polícia chegar, abandonaram o carro na Codin e fugiram”, contou o delegado.

Segundo o delegado, a prisão temporária dos suspeitos é de 30 dias e pode ser prorrogada por mais 30 se houver necessidade. A pena para o crime de latrocínio é de 20 à 30 anos de prisão.

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