Foi preso na manhã desta segunda-feira (15) um homem suspeito de ter sido o autor do crime que tirou a vida de Adriano Ferreira Machado, presidente do Instituto Mão Amiga, em Campos dos Goytacazes. De acordo com o delegado titular da 134ª Delegacia de Polícia, Geraldo Rangel, o suspeito seria usuário de drogas, mas outras pessoas também podem estar envolvidas no crime. Adriano foi encontrado morto na sede da ONG que fazia atendimento a pessoas em situação de rua no dia 8 de maio.
O crime aconteceu sete horas após Adriano filmar e divulgar na página pessoal o flagrante de furto de material de construção praticado por, segundo ele, um senhor branco careca. Segundo informações passadas pela Polícia Militar na ocasião do crime, a vítima foi morta com golpes de um instrumento similar a uma cavadeira – ferramenta utilizada na construção civil. No local do crime, ainda segundo a PM, havia muito sangue e objetos revirados. De acordo com a perícia da Polícia Civil, um notebook, uma televisão, uma câmera fotográfica e o carro de Adriano – uma Brasília amarela – foram furtados. Esse último foi recuperado no dia seguinte ao crime. Inicialmente, a Polícia Civil trabalhou em diversas linhas de investigação, mas a principal é de que o crime foi um latrocínio (roubo seguido de morte).
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Instituto Mão Amiga
A instituição é uma associação civil sem fins lucrativos fundada em maio de 2013. O objetivo do projeto era a inclusão social dos moradores de rua. Além da defesa dos direitos do deficiente físico, do dependente químico e alcoólico. O instituto promovia atividades desportivas, educação profissional, especial, ambiental e cultural. Adriano, que tinha 47 anos, foi usuário de drogas por muitos anos. Após conseguir se livrar do vício, criou a Mão Amiga para ajudar outros dependentes químicos.
