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Prefeitura se reúne novamente com representantes do transporte público e admite a possibilidade do retorno dos terminais de integração

Nesta segunda motoristas protestaram contra decisão judicial que impede circulação das vans

Geral
Por Redação
25 de janeiro de 2022 - 7h47

(Foto: Arquivo/PMCG)

Após a manifestação feita por motoristas de vans dos setores C, D, E e F, no final da manhã desta segunda-feira (24), representantes da Prefeitura de Campos tiveram mais uma reunião com permissionários de vans e empresários de ônibus, além de representantes do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), com a finalidade de pactuar o sistema.

“Sempre afirmei que o transporte público de Campos era o maior desafio, devido a extensão territorial da nossa cidade. Busquei, antes de tomar posse, um acordo entre as partes envolvidas, o que está se mostrando impossível e a população não pode continua pagando o pato. Tenho em mãos documentos assinados por representantes das vans e dos ônibus onde todos pedem a volta da integração, desde que com estações decentes e dignas. A divergência entre eles é quanto o local das estações”, disse o prefeito, que não estava presencialmente na renuião, em matéria divulgada pelo site da PMCG.

E continuou: “Se a decisão é de voltar o modelo de integração, terão que assinar um acordo na Justiça, pois uma decisão judicial proibiu as vans de circularem nos locais onde os ônibus tem contrato de concessão das linhas. Esse acordo nunca foi assinado e por isso chegamos onde chegamos. Diferente da gestão que passou, mantenho diálogo aberto com as partes e por isso informei que as manifestações de hoje não mudam em nada o que a Justiça determinou, só vai piorar a situação da categoria. Uma decisão judicial se cumpre até que se consiga (ou não) mudá-la”, concluiu Wladimir.

O presidente do IMTT, Nelson Godá, reforçou que o órgão não está impedindo os permissionários de trabalhar. “Estamos apenas cumprindo uma determinação judicial que deu exclusividade à empresa Rogil e ao Consórcio Planície em suas áreas de atuação para operação. O IMTT está tentando pactuar e reformular todo o sistema”, disse Godá, que lamenta a situação vivida hoje pelos 117 permissionários afetados após determinação da Justiça e assegurou que as empresas estão sendo cobradas pela regularidade de prestação de serviço.

(Foto:JTV)

Manifestação
Pela manhã motoristas e usuários protestaram contra uma decisão judicial que impede a circulação de vans do setores C, D, E e F pela cidade. A manifestação, que ocorreu nas proximidades da Ponte Leonel Brizola, bloqueou os dois sentidos da avenida José Alves de Azevedo com pneus queimados. Houve muita reclamação, tumulto e policiamento reforçado no local.

As vans dos setores C, D, E e F ciruculam em bairros como Donana, e Goytacazes, na Baixada Campista, entre outros.

Entenda o caso
No dia 16 de dezembro de 2021, a justiça acatou um pedido da empresa de ônibus Rogil, que reivindicava exclusividade nas rotas. Na época foi estipulado um prazo de cinco dias para encerramento das atividades das vans, mas as vans conseguiram estender o prazo para mais 30 dias. Após o encerramento dessa data, as vans novamente foram proibidas do setor C,D, E e F novamente, o que causou a revolta dos trabalhadores.

*Matéria atualizada às 11h45, para correção da informação sobre o prefeito Wladimir Garotinho, que não participou presencialmente da reunião.