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Caso Ana Paula: mandante informa detalhes do homicídio em reconstituição

Durante a ação, a cunhada Luana Sales se contradisse e tentou se livrar da culpa

Campos
Por Redação
11 de outubro de 2017 - 11h02
(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)


A reconstituição do homicídio de Ana Paula Ramos começou por volta das 10h50 desta quarta-feira (11). Equipes da Polícia Civil, coordenados pelo delegado titular da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, Luís Maurício Armond, reproduziram o passo a passo do crime com a presença dos suspeitos, que foram liberados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) — Luana Sales, cunhada da vítima e apontada como a mandante; Igor Magalhães de Souza, o executor; e Wermison Siguimaringa Ribeiro, o intermediário. A Guarda Civil Municipal também colaborou para a realização da reconstituição.

O itinerário da reconstituição foi: a Lagoa do Vigário, onde a vítima foi reconhecida pelos executores; e a Praça do Parque Rio Branco, atrás do Ciep, onde o homicídio aconteceu. Em seguida, a equipe da Polícia Civil foi para a Praça de Custodópolis, onde teria sido feita a negociação entre Luana e o intermediário, Wermison, no dia anterior ao assassinato.

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

O delegado responsável pelo caso informou que a dinâmica foi coerente com a informação passada pelos suspeitos e com as mensagens trocadas por eles no dia do crime às quais a polícia teve acesso após a quebra do sigilo telefônico. Armond disse que Luana teria combinado com o intermediário e com o executor de o crime acontecer na Lagoa do Vigário, porém Igor teria ficado preocupado porque no dia 19 de agosto, um sábado, o lugar estava cheio de pessoas e, por isso, transferiram o plano de execução para a pracinha do Parque Rio Branco.

Antes de ir até a pracinha, Luana e Ana Paula tomaram uma “banana split” em uma sorveteria na Lagoa do Vigário, segundo mostraram as imagens das câmeras de segurança do local, fornecidas dias após o crime. Na dinâmica da reconstituição, a sorveteria também foi incluída.

Com o intuito de preservar a imagem dos suspeitos, a Polícia Civil colocou um capuz no rosto deles; esse é um procedimento padrão. Os suspeitos participaram ativamente da reconstituição, narrando aos policiais os detalhes do dia do crime enquanto reproduziam as cenas.

Durante toda a reconstituição, Luana negava ter sido a mandante do crime e tentava, segundo o delegado, se livrar da culpa. Apesar de a cunhada de Ana Paula não ter confessado o crime e nem revelado a motivação, Armond ressaltou que não há dúvidas de que Luana foi a mandante do crime.

 

whatsapp-image-2017-10-11-at-11-43-12Em todos os lugares onde a reconstituição aconteceu, populares hostilizaram Luana com xingamentos. Em alguns momentos, era possível ouvir o clamor de justiça.

Familiares da vítima ou dos suspeitos não compareceram à reconstituição.

LEIA TAMBÉM Cancelada ontem, reconstituição do assassinato de Ana Paula acontece na manhã desta quarta.

 

 

 

 

 

 

(Foto: Silvana Rust)

Luana explica à polícia como foi a abordagem dos bandidos (Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

Luana e Ana Paula estavam sentadas na Praça do Rio Branco quando foram abordadas pelos supostos assaltantes (Foto: Silvana Rust)

 

(Foto: Silvana Rust)

Residência em construção da suspeita Luana (Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

 

 

 

 

(Foto: Silvana Rust)

Guarda Municipal representou a vitima (Foto: Silvana Rust)

 

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

 

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Foto: Silvana Rust)

Populares acompanharam a dinâmica da reconstituição (Foto: Silvana Rust)

 

 

(Foto: Silvana Rust)

Um dos suspeitos conta a versão do crime para a polícia    (Foto: Silvana Rust)