(Fotos: Carlos Grevi)
Em um jantar realizado na noite de segunda-feira (16), o então presidente do Asilo Nossa Senhora do Carmo, André Araújo, passou o cargo para Marcelo da Silva Azevedo, que atuou como tesoureiro da instituição nos últimos quatro anos. Ele foi eleito pelos funcionários da casa em um processo democrático e disse estar ciente dos desafios que o esperam. A vice-prefeita de Campos, Conceição Santanna, que também já atuou à frente da casa de acolhimento, esteve presente na cerimônia.
Em seu primeiro dia como presidente do Asilo Nossa Senhora do Carmo, Marcelo disse ao Jornal Terceira que, como já fazia parte da equipe nos últimos dois biênios, está consciente de que o cargo exige muita dedicação. Ele destacou ainda que a instituição “avançou”, mas que é necessário “avançar ainda mais”.
Marcelo detaca que novos projetos já foram encaminhados ao Conselho Deliberativo do Asilo e que o maior objetivo é captar mais recursos financeiros. “A ideia é aumentar o número de associadosa e, assim, promover as melhorias que a instituição necessita, ofertando qualidade de vida aos nossos idosos e aproximando cada vez mais a sociedade”, afirmou.
Obras
Em maio deste ano, o Terceira Via noticiou que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (IPHAN) liberou, desde 2015, uma verba de R$ 1,325 milhão para a reforma do Solar Barão de Carapebus ou Solar Santo Antônio, no qual o asilo está anexado. Acontece que, mesmo com o dinheiro em mãos,as obras só podem ser iniciadas quando os 60 idosos da casa forem transferidos para outro imóvel. A escolha do local em que esses idosos devem ficar durante a reforma e o pagamento do aluguel neste período seria prerrogativa da Prefeitura de Campos que até o momento não teria encontrado um imóvel adequado.
Na cerimônia de mudança da presidência, a vice-prefeita Conceição Santanna lembrou o caso e destacou que o governo municipal “não tem credibilidade” para alugar um espaço, porque os proprietários não confiam que receberão o pagamento do aluguel.
Na reportagem publicada em maio, a prefeitura alegou que “não possui responsabilidade legal de providenciar um outro local para abrigar os idosos assistidos pelo asilo”, mas “entende ser de extrema importância dar este suporte e tem buscado um local adequado para abrigar os assistidos”.
