A defesa da ex-prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), entrou com pedido de Habeas Corpus (HC) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) ainda da quarta-feira (22). Ela foi presa na manhã de ontem em decorrência da Operação Caixa D’água, da Polícia Federal (PF). Contra ela, havia um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz da 98ª Zona Eleitoral de Campos, Glaucenir de Oliveira, solicitado pelo Ministério Público Eleitoral.
Rosinha foi presa na sua residência em Campos, situada no bairro da Lapa. Inicialmente, ela foi levada para a sede da Polícia Federal e, de lá, foi transferida para ao Presídio Feminino Nilza da Silva dos Santos, em Campos. Na tarde de quarta-feira, a pedido da defesa, o juiz eleitoral Ralph Manhães decidiu transferi-la para uma a ala feminina da Cadeia Pública José Frederico Marques (Benfica), no Rio de Janeiro. O seu esposo, Anthony Garotinho, também está preso no local, junto ao o ex-governador Sérgio Cabral, o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB e considerados inimigos políticos de Garotinho. Esses estão em celas separadas.
A defesa do casal Garotinho informou que entrará com o pedido de Habeas Corpus em favor do ex-secretário de Governo, Anthony Garotinho, ainda nesta quinta-feira.
LEIA TAMBÉM Garotinho, Rosinha, Suledil Bernardino e Thiago Godoy são presos pela PF
LEIA TAMBÉM Veja o vídeo da ex-prefeita Rosinha chegando ao presídio feminino de Campos
LEIA TAMBÉM Decisão judicial aponta Anthony Garotinho como líder de crime organizado
LEIA TAMBÉM FOTOGALERIA: prisão de Rosinha Garotinho