Frederico Paes, candidato a vice-prefeito de Campos pela chapa do PSD que tem Wladimir Garotinho como titular para o cargo de prefeito, recebeu um pedido de impugnação na Justiça Eleitoral. De acordo com a coligação Nova Força (SD, DEM, PTC e PV), o empresário não se desvinculou de funções sindicais e de associações de classe no prazo estipulado de seis meses antes do período de campanha para as eleições. Frederico Paes se defendeu da acusação que, segundo ele, “é uma demonstração de desespero por parte de opositores”.
A coligação encabeçada pelo candidato Bruno Calil (Solidariedade) se baseou no Artigo 1º, II, a, 9, da LC nº 64/901. O texto orienta que diretores, presidentes e superintendentes de entidades que prestam algum tipo de serviço ao poder público devem se afastar das funções seis meses antes das eleições.
Segundo a coligação de partidos que questiona a candidatura de Frederico Paes, ele manteve-se nas funções de presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Estabelecimentos de Serviço de Saúde da Região Norte Fluminense, além de atuar em cargo de direção na Associação Fluminense de Assistência à Mulher, à Criança e ao Idoso ligada ao Hospital dos Plantadores de Cana.
Por meio de nota, o empresário afirmou que está licenciado da unidade hospitalar. Ele foi orientado por advogados que informaram que o candidato a vice-prefeito não precisaria se desligar do Hospital, pois o contrato da unidade de saúde com o município é unilateral e de adesão.
“Optei por me licenciar por conta da dedicação à campanha. Estarei com Wladimir na campanha e colaborando com seu governo. Portanto, esta aliança é sólida”, disse Frederico.