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Integração e recorde de público marcam Feira Literária de Quissamã

Fliq tem atraído de 10 a 12 mil pessoas por dia em busca de cultura, arte, leitura e shows

Geral
Por Redação
4 de novembro de 2022 - 20h53

A Feira Literária de Quissamã (Fliq) se transformou numa verdadeira sala de aula para milhares de alunos das redes pública e privada do Município que tiveram contato com o mundo da cultura, da história, da arte, da leitura e da integração entre famílias. Pela primeira vez, a estrutura foi montada na Praça Principal de Quissamã, reunindo estandes, mais de 3 mil livros para comércio, decoração temática, espaço para apresentação cultural, rodas de conversa, teatro, shows, praça de alimentação e banheiros. Em anos anteriores, a feira percorria algumas escolas.

Helena Lima, secretária de Educação – Foto: Carlos Grevi

“O tema deste ano é A leitura que faz sonhar e o objetivo é encantar os alunos e a comunidade com o universo literário. Queremos transbordar a leitura que nasceu nas escolas e democratizá-la trazendo para a praça. Abordaremos ao longo destes dias temas importantes como o racismo, o fascismo e também a Língua Portugues. No teatro, apresentamos Ruth Rocha e Talita Rebouças que trabalhamos em salas de aula. Estamos investindo no futuro da nossa cidade, formando cidadãos que farão a diferença no mundo”, explicou a secretária de Educação, Helena Lima.

A feira está, também movimentando a economia de Quissamã. “200 pessoas estão trabalhando de forma direta e indireta. Estamos gerando empregos temporários por meio da prestação de serviço, agentes de leitura e na praça de alimentação”, acrescentou Helena.

Bia Bedran – Foto: Carlos Grevi

Nesta sexta-feira (4) teve apresentação da contadora de histórias e cantora Bia Bedran, considerada uma referência do universo lúdico infantil no país. “Este evento é de uma importância de dimensões incalculáveis pois a leitura abre portas. Estou muito feliz por conhecer as várias visões do que é ler, contar histórias, cantar. Esta é uma mistura que a feira trouxe e é o trabalho da minha vida. Visitei a feira e vi os pontos de cultura onde acontecem as reflexões, a junção das crianças. Trouxe meus livros e meu canto que canta meus livros. Este convite muito me honrou e esta feira vai deixar frutos porque ela pulveriza e espalha sementes”, contou Bia, que tem 49 anos de carreira, 300 composições musicais e 16 livros publicados.

Incutida em todos os cantos, a cultura tem atraído de 10 a 12 mil pessoas por dia na feira. Painéis para pintura coletiva e palavras cruzadas chamaram atenção de crianças, jovens e adultos.

Os estudantes ganharam um vale-livro no valor de R$70 e os profissionais de educação receberam vale de R$ 120. A feira, que começou no dia 3 e segue até o dia 6, tem atraído pessoas de cidades vizinhas como Macaé, Conceição de Macabu e Carapebus.

Foto: Carlos Grevi

Relatos de estudantes
Achei ótimo participar da feira. No total já comprei seis livros em dois dias de feira e gostei de todos, apesar de serem meio caros. Aqui dá pra gente aprender, se divertir e entrar em outro mundo, vivendo uma história diferente com os livros.”, Isadora Estaneck, de 10 anos.

“Estou achando importante esta feira porque a leituia ajuda no desenvolvimento da aprendizagem e de muitas outras coisas”, Alice Nogueira Godoy, de 11 anos.

Literatura

De acordo com Roberto Leal, vice-presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), 40 editoras e 90 sebos foram representados na feira com um acervo de 300 mil livros. “Isto representa quase 10 carretas lotadas de livros. A leitura torna as pessoas críticas, muda histórias e muita gente não tem condições de ter uma biblioteca, mas esta é a oportunidade de formar pequenas bibliotecas em casa com 10 a 20 livros que muito agregarão nas vidas dos participantes”, informou Leal.

Foto: Carlos Grevi

Shows

Além de Nando Reis, que se apresentou na quinta-feira (2), a feira conta com shows da banda Melim, nesta sexta e do cantor Diogo Nogueira, no sábado (5).