Os 16 atletas e os dois técnicos do Paraesporte, que integraram a Seleção Brasileira das Olimpíadas Especiais Brasil, chegaram nesta terça-feira a Campos, trazendo no peito a medalha de Bronze, da II Copa do Mundo de Futebol, que reuniu de 1° a 6 de agosto, em Detroit, nos EUA, atletas de 24 países. A seleção da Jamaica conquistou a medalha de ouro e a equipe do Paraguai a de prata.
Para o técnico e coordenador do projeto, Fábio Coboski, o resultado foi muito positivo para a equipe que além de trazer a medalha de bronze, teve a oportunidade de conhecer e interagir com atletas de vários países. “Uma experiência que vão levar para toda vida, mostrando que podem superar os obstáculos e servindo de inspiração para outras pessoas com deficiência”, destacou Coboski.
Para o atleta Márcio Crispim, um dos artilheiros da competição a experiência é indiscutível. “Vamos levar para a vida. Vivi momentos que jamais imaginei viver. Conhecer os Estados Unidos, fazer novos amigos e principalmente trocar experiência com os colegas num país com cultura e língua diferentes, contribuíram ainda mais para fortalecer a amizade”. Explicou.
Para o fundador do Paraesporte, o ex-atleta da seleção brasileira de natação, Raphael Thuin, nossos atletas muito nos enche de orgulho. São verdadeiros campeões e guerreiros. Superamos as dificuldades, mas sempre acreditando no poder do esporte, como ferramenta de transformação e de oportunidade para estas crianças que viviam a margem da sociedade. Hoje, oferecemos esporte a centenas de jovens de todas as idades, que além de melhorarem a qualidade de vida, nos ensinam muito” destacou Thuin.
