×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

O momento de apadrinhar

.

Opinião
Por Editorial
31 de julho de 2022 - 0h03

As Unidades de Acolhimento Institucional, do Ministério Público e Defensoria Pública, apresentaram, na semana passada, uma ferramenta importante para o acolhimento de crianças e adolescentes, por meio do Programa de Apadrinhamento.
Um alento para abraçar os adolescentes órfãos que não tiveram a oportunidade de uma adoção plena. A reportagem especial desta edição, assinada por Girlene Rodrigues, detalha pontos específicos deste projeto e propõe uma reflexão das famílias solidamente constituídas, sobre a importância do apadrinhamento de menores nessa faixa-etária. (Veja aqui)
Por contar com a chancela de entidades especializadas e de outros oficiais, como o Ministério Público e a Defensoria Pública, o programa nasce com uma estrutura organizacional capaz de resolver esse problema que para muitos é invisível.


É preciso não só dar um rosto a esse problema, mas, principalmente, acalentá-lo. O apadrinhamento pode ser algo efetivo para que esses menores tornem-se maiores, no sentido de grandeza em suas vidas.
Não se trata apenas do apadrinhamento material, com custeio financeiro. Isso é de suma importância, porém, o programa visa pela convivência periódica desses menores com um ambiente familiar ajustado, no qual eles se sintam acolhidos. Mais que um ato de filantropia, é um ato de amor.
Ser padrinho na essência da palavra é ser uma espécie de segundo pai, assim como madrinhas são comparadas a uma segunda mãe. Afilhados então passam a ser uma espécie de filhos. E existem muitos deles em busca de um apadrinhamento que é a espinha dorsal deste programa que nasce agora.