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Karine vence Festival da Canção de Cardoso Moreira

Cantora compôs 'Rio do não e do sim' especialmente para o evento

Geral
Por Redação
31 de julho de 2022 - 14h50

A cantora campista Karine que participou da festa de 10 anos do Sistema de Comunicação Terceira Via venceu o Festival da Canção de Cardoso Moreira, que aconteceu neste fim de semana. Ela ficou em primeiro lugar com a canção “Rio do Não e do Sim”, composta por ela exclusivamente para o evento.

A letra foi classificada com outras 19 enviadas por artistas consagrados de todo o país. Ela comemou a vitória nas redes sociais: “Eu não consigo mensurar o tamanho da minha alegria e satisfação em poder pisarem um palco com artistas tão gigantes. Independente do prêmio, só de ter chegado nas 10 finais eu já estava explodindo de felicidade”, comemorou.

O Festival foi o segundo que participou ao longo de sua carreira. “Alcancei a sensação de que este é o meu caminho ao presenciar a letra da minha música, que escrevi com tanto carinho, ganhar o coração dos júris técnico e artístico. Independente dos altos e baixos que nós, artistas, enfrentamos, sonhar e acreditar é preciso”, falou.

Confira a letra da canção

Rio do não e do sim 

Eu rio, eu choro tal qual
Oscilas, inunda o quintal 
Navego em teu fluxo
Me afago em teu corpo
Afogo mas sei que és vital 

Cidade nasce e gira toda ao seu redor
Criança brinca, nada e cresce ao seu dispor 
Seu Zé do peixe ganha o pão 
E também fica por um fio 
Se existe seca ou transbordas, meu rio 

Meu caos, meu cais
Minha água de beber
Se tranquilo estás eu pego a rede vou lhe ver 
Eu lanço a minha canoa e pesco o meu tucunaré
Só saio para ver minha mulher 

Refrão (2x)
Rio de amores, rio de dores 
Rio pra quem é ruim
Rio do simples, do não e do sim
Sorrio pois tu és pra mim 

No embaraço desse curso é abundância 
O refletir das suas águas toca a mim 
És primazia, poesia, és a promessa de Jobim
Fim da ladeira ou afluente sem fim 

É no riacho que o ribeirinho namora
E no cortejo às suas margens ele chora
E ganha o mundo, e perde tudo 
E vai-se embora o plantio
É correnteza, água farta de rio 

Meu caos, meu cais
Minha água de beber
Se tranquilo estás eu pego a rede vou lhe ver 
Eu lanço a minha canoa e pesco o meu tucunaré 
Só saio para ver minha mulher 

Refrão (2x)
Rio de amores, rio de dores
Rio pra quem é ruim 
Rio do simples, do não e do sim Sorrio pois tu és pra mim 

Um dia desse percebi sua tristeza 
Foi o descarte mais covarde que eu já vi
Te ouvi baixinho perguntar, oh natureza Se sirvo vida porque morte eu mereci 

Sou energia, sou a via com beleza
Eu sou a fonte, fértil, fluida e fugaz
As minhas águas embaçadas não mereço 
E essas margens poluídas por demais

Meu caos, meu cais
Minha água de beber
Se tranquilo estás eu pego a rede vou lhe ver 
Eu lanço a minha canoa e pesco o meu tucunaré 
Só saio para ver minha mulher

Refrão (2x) 
Rio de amores, rio de dores 
Rio pra quem é ruim 
Rio do simples, do não e do sim 
Sorrio pois tu és pra mim