Matéria atualizada às 15h para acréscimo de informações — O prefeito Wladimir Garotinho (sem partido) decidiu retirar da Câmara, nesta terça-feira (5), o projeto de lei enviado ao Legislativo por seu gabinete que instituía o vale alimentação escalonado para os servidores públicos municipais. Não houve consenso entre os parlamentares sobre a matéria. Durante a sessão tumultuada, com a presença de manifestantes no plenário e ameaça de suspensão dos trabalhos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) também foi retirada de pauta e ainda não há previsão para que ambos os textos sejam votados pelos vereadores.
A sessão desta terça-feira (5) também foi conduzida pelo vice-presidente, Juninho Virgílio. Em um momento em que o presidente Fábio Ribeiro (PSD) começou a falar na tribuna, sobre a discussão do pagamento de aposentados e pensionistas no último dia do mês, houve protesto e manifestação dos servidores. Alguns vaiaram e deram as costas para o parlamentar. Virgílio chegou a ameaçar encerrar a sessão se o público não silenciasse.
Ao fim do tumulto, ficou aprovada como indicação legislativa a data para o pagamento de aposentados e pensionistas no último dia do mês. Esta sugestão precisa ser analisada pelo prefeito Wladimir Garotinho, que pode aprovar ou rejeitar a proposta.
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O tema não entrou na pauta da sessão desta terça-feira (5). No dia 24 de maio, a Câmara Vereadores de Campos dos Goytacazes aprovou como indicação legislativa o retorno do auxílio-alimentação no valor de R$400 para os servidores municipais. Parlamentares governistas propuseram R$ 200. Já os oposicionistas sugeriram R$400 e obtiveram maioria na aprovação do benefício.
Há vereadores que solicitam que a proposta seja discutida e aprovada em plenário o quanto antes. O prefeito Wladimir Garotinho teria retirado o projeto de lei da discussão por falta de entendimento entre os vereadores governistas e oposicionistas.
Outro tema relevante não entrou em discussão para ser votado nesta terça-feira. A Lei de Diretrizes Orçamentárias não entrou na pauta, apesar de estar prevista anteriormente. Ainda não se sabe se essa discussão acontecerá na sessão de quarta-feira (6). Sem a aprovação da LDO, os vereadores não podem entrar em recesso parlamentar.