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Doação de órgãos: captação é feita em Campos com equipe do Programa Estadual de Transplantes

Procedimento aconteceu no Hospital Ferreira Machado; família de mulher de 40 anos, vítima de acidente de moto, permitiu doação

Geral
Por Redação
1 de julho de 2022 - 9h20
Captação de órgãos no HFM – Foto: Silvana Rust

No Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes, foi realizada mais uma captação de órgãos para serem transplantados em pacientes que estão na fila de espera. A equipe do Programa Estadual de Transplantes (Pet) foi acionada do Rio de Janeiro na noite de quinta-feira (30) para fazer os procedimentos. A doadora é uma mulher, vítima de acidente de motocicleta. Ela teve traumatismo craniano, e, após constatada morte encefálica, sua família permitiu a captação. Por questões clínicas, apenas o fígado foi aproveitado e destinado para transplante.

” A autorização para doação partiu da filha e do irmão da doadora. Apesar da triste situação que envolveu a morte da vítima, eles quiseram ajudar pessoas que precisam de um transplante para terem melhor condição de vida. Foram dois procedimentos para retirada de o´rgãos no mês junho, em Campos”, explica o psicólogo Luis Cosmelli, integrante da equipe do NF Transplantes.

Psicólogo Luiz Antônio Cosmelli

De acordo com especialistas, o número de captação de órgãos em todo o Brasil diminuiu nos últimos dois anos, em função da pandemia de Covid-19:

“Percebemos que as famílias têm voltado a se interessar a autorizar a doação de órgãos de seus entes que falecem. O trabalho da imprensa e da mídia também é importante nessa divulgação, pois isso sensibiliza as pessoas para ajudarem a quem está na fila, à espera por um transplante. Esta doadora tinha 40 anos, teve a vida abrevida de forma trágica, infelizmente. Porém, sua família se sensibiizou e permitiu a captação de órgãos”, disse Cosmelli.

Em 2022, seis captações de órgaos foram realizadas pelo Programa Estadual de Transplantes, em Campos dos Goytacazes, no HFM. Córneas, fígados, peles, rins, tendões e ossos puderam ser aproveitados em pacientes de todo o país, graças às doações autorizadas por campistas.”É um gesto de soldariedade e humanidade que ajuda a salvar vidas”, conclui o psicólogo.