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Hospital Dr. Beda adquire aparelho de última geração para cirurgias em 3D

Grupo IMNE aposta em alta tecnologia com a aquisição da Torre Einstein Vision 3.0 Aesculap, também chamada de Torre 3D

Geral
Por Ocinei Trindade
26 de junho de 2022 - 0h02
Cirurgia em 3D no Hospital Dr. Beda

O Grupo IMNE é referência em assistência médico-hospitalar, em Campos dos Goytacazes e no Norte Fluminense, há quase meio século. Desde 1975, o Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia se destaca em procedimentos de alta complexidade, feitos por profissionais experientes e renomados. O uso de tecnologia avançada se mantém evidente na instituição em 2022.  Equipamentos de última geração fazem parte da rotina do Hospital Geral Dr. Beda, por exemplo. A mais recente aquisição é a Torre Einstein Vision 3.0 Aesculap, também chamada de Torre 3D, utilizada em procedimentos cirúrgicos. Esta tecnologia com imagens de alta precisão tem auxiliado pacientes e equipes cirúrgicas.

Especialistas afirmam que a Torre 3D  tem a melhor imagem do mercado atualmente,  proporcionando a mesma visão disponível na cirurgia robótica. Um dos grandes benefícios do equipamento é que todos os integrantes da equipe cirúrgica podem ver a operação no paciente em três dimensões, com a real percepção entre os tecidos e a profundidade das cavidades. Para cada linha tecidual, o cirurgião tem esta exata compreensão. Isto traz mais segurança para o procedimento. Quanto melhor os médicos e seus assistentes enxergam os tecidos, eles conseguem fazer um trabalho mais preciso. Isto representa menos riscos ao paciente, e, consequentemente, menos riscos aos próprios profissionais de saúde em suposta abordagem equivocada.

“Trata-se de um equipamento com o que há de mais avançado em termos de imagens desse segmento tecnológico. O Hospital Geral Dr. Beda se torna pioneiro também com este investimento em Campos dos Goytacazes, oferecendo o que há de mais atualizado no mercado em benefício do paciente”, explica o diretor clínico do Grupo IMNE Oncologia, Diogo Neves.

Equipe

Além de ser rico em detalhes na percepção das estruturas dos tecidos, contornos e profundidade, o equipamento reconhece automaticamente a presença de fumaça na cavidade, fazendo a aspiração de forma automática, assim como realiza a descontaminação do ar que sai da cavidade. Outra praticidade, é a ponta de ótica aquecida, que elimina a necessidade de utilização do soro quente na ótica, pois não embaça em momento algum. Ela também conta com um sistema híbrido, permitindo a utilização de óticas convencionais em imagem Full HD. Um sistema exclusivo de capa de ótica, faz com que a torre não necessite de qualquer método de esterilização de óticas, economizando valor considerável na aquisição de várias óticas, assim como preparação de materiais.

O cirurgião e urologista do OncoBeda, Gustavo Araújo, recentemente realizou procedimento no Hospital Geral Dr. Beda com a utilização da tecnologia em imagem 3D. A tecnologia com sistema de câmeras 3D  proporciona mais precisão e tempo de operação reduzido. Os cirurgiões utilizam óculos especiais para a visualização das imagens em três dimensões.

“Um dos principais diferenciais é possibilitar a sensação de profundidade ao cirurgião, o que se perde quando ocorre a migração da cirurgia aberta para a laparoscópica, garantindo movimentos mais precisos e maior segurança no intraoperatório. Realizamos uma nefrectomia radical (retirada do rim) videolaparoscopia com o sistema 3D. A videolaparoscopia já faz parte do nosso dia a dia, porém a implementação da tecnologia 3D proporciona uma melhor visualização das estruturas abdominais, assim como movimentos mais precisos e assertivos”, explica Gustavo Araújo.

Dr. Rogerio Bicalho e Dr. Rodrigo Torres

Avaliação de cirurgiões
Para o cirurgião geral e oncológico do Grupo IMNE, Rodrigo Torres,  a tecnologia 3D revoluciona a área da videolaparoscopia na cirurgia robótica. “O procedimento deixou entusiasmada a equipe cirúrgica e de enfermagem nos procedimentos. Nesta plataforma, observamos as estruturas com maior precisão e com maior profundidade. É como se estivéssemos operando com o paciente aberto. A tecnologia dá  maior segurança para o cirurgião e o paciente, com qualidade de imagem e precisão na manipulação dos tecidos”, cita.

Há 14 anos, o médico Rogério Bicalho trabalha no IMNE como cirurgião geral e oncológico. Ele considera que o novo aparelho é um avanço sem precedentes na laparoscopia, pois a cirurgia é minimamente invasiva. “Toda a equipe usa um óculos 3D. A impressão que nos dá é que estamos dentro do abdômen do paciente. Isto facilita a visualização das estruturas. A resolução é sensacional. A gente consegue ver os pequenos vasos, as cores dos tecidos melhor, uma visão tridimensional dentro do abdômen. A aquisição desse equipamento vai de encontro a toda filosofia do Grupo IMNE e do Hospital Geral Dr. Beda, de estar à frente em tecnologia médica, trazendo o melhor resultado para os seus pacientes”, diz.

Dr. Gustavo Cunha

O cirurgião do Aparelho Digestivo, Gustavo Cunha, também avaliou positivamente o uso da torre de vídeo 3D. “É um equipamento de última geração que dá aos cirurgiões uma imagem muito mais precisa do órgão a ser operado. A tecnologia 3D melhora a sensação de profundidade, tornando a cirurgia mais precisa e segura. O Hospital Doutor Beda, como referência que é na região, agrega ainda mais ao seu portfólio com essa aquisição. Traz o pioneirismo para dar o melhor aos seus pacientes”, avalia.

O médico Ivan Azevedo é coordenador da Divisão de Cirurgia Torácica do Grupo IMNE. Ele considera o equipamento com tecnologia de imagens superior às torres convencionais. “Os detalhes e a qualidade da imagem são tridimensionais. Isto realça ainda mais a anatomia dos pacientes, os planos anatômicos detalhados para o cirurgião entender durante a operação. Com isto, o procedimento cirúrgico se torna mais seguro para o paciente e o cirurgião se sente mais confortável durante as dissecções. A tecnologia agrega valor à qualidade de cirurgia do hospital”, comenta.

Dr. Rodrigo Rios

O cirurgião do Aparelho Digestivo, Rodrigo Rios, considera que a nova torre de vídeo oferece muitas funcionalidades e um conceito diferente de manipulação médica. “O equipamento melhora muito consideravelmente a qualidade da imagem. Com a terceira dimensão, o cirurgião ganha qualidade que traduz um procedimento mais seguro, com menos chances de complicação. Há menor chance de sangramento. O procedimento é mais rápido, menos invasivo, o que beneficia muito o paciente que tem menos dor pós-operatória. Há uma recuperação mais rápida para a volta às suas atividades e chances menores de complicações. Eu acho uma grande aquisição para o Hospital Dr. Beda. Nós cirurgiões estamos muito satisfeitos e felizes com o conforto que teremos, mas principalmente com a melhora da qualidade do tratamento cirúrgico para o paciente”, conclui.