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A Lembrança do Ódio Estimula o Malquerer | Por Fernando da Silveira

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Artigo
Por Redação
26 de junho de 2022 - 0h03

A Lembrança do Ódio Estimula o Malquerer
Por Fernando da Silveira – Jornalista, advogado e professor universitário

“Sem perdão torna-se inútil qualquer esforço empenhado em dias melhores”. – José de Oliveira Andrade.

Ao contrário do que pensa muita gente, que atribuo como honesta, sempre entendi, que a Lei da Anistia, sancionada pelo ardoroso general João Batista Figueiredo em 1979, tem como meta eliminar o ódio decorrente dos conflitos humanos. Daí esta lei não deve ser revista, pois entendo, que toda iniciativa neste sentido é um caso de pura burrice. Estou convencido de que os choques de opiniões políticas enraivecidas, muitas vezes nos levam à cegueira. E em alguns momentos chegam a estimular o esforço odiento dos que querem afetar mentirosamente a dignidade das nossas Gloriosas Forças Armadas e esconder cinicamente os crimes cometidos pelos comunistas. É que alguns comunas estão sempre prontos para revelar um modo de conduta em que a mentira é a regra. Atenção! Eu disse alguns, porque há pessoas boas e ruins em toda parte. Daí, como cristãos, podemos eliminar os equívocos de muitas pessoas. Basta argumentarmos e demonstrar as diabólicas formas de governar do comunismo.
Como a covardia e a maldade sempre me horrorizaram, jamais deixei de lembrar nos bate-papos com os meus amigos, que ao servir o Exército no Batalhão de Guardas, em 1950, fiquei encantado com a seguinte advertência do Capitão Batalha, um dos heróis brasileiros da Segunda Grande Guerra Mundial ao nos ensinar, que nos combates em que se mata ou morre,não podemos poupar os nossos inimigos, mas se eles se renderem ou estiverem presos,temos até o dever de socorrê-los cristãmente. Alguns anos depois, comentando o assunto ao entrevistar como jornalista o grande brasileiro Amaral Fontoura, na época Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ele chegou ao requinte de bater palmas para o admirável Capitão Batalha. É que os dois faziam do amor a marca de sua conduta aqui na Terra. Algo abissal, espantoso, assombroso, num mundo em que muitos se entregam ao ódio.
É bom que se deixe claro, que devemos às nossas Gloriosas Forças Armadas as críticas mais ferrenhas ao desrespeito dos seres humanos presos. Tal fato torna-se evidente quando se sabe, que o Almirante Júlio de Sá Bierrenbach, embora tenha se empenhado em combater os comunistas preocupados satanicamente em instalar no Brasil um governo da tortura e da morte, não tergiversou em dizer, que os bons brasileiros são aqueles, que abominam a maldade. Daí não podem admitir,“que o homem preso tenha a sua integridade física atingida por indivíduos covardes”. Tal crítica aos furibundos revela a grandeza moral das nossas Gloriosas Forças Armadas. Em suma, se agirmos como certos comunistas estaríamos negando o que aprendemos no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. Macularíamos a grandeza espiritual de nossa Pátria.