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Sob uma Guarda Social

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Opinião
Por Redação
19 de junho de 2022 - 5h00
(Foto: Silvana Rust)

Nos anos 1970, a prefeitura de Campos tinha apenas um pequeno pelotão de Vigilantes Municipais, que se restringia a meia dúzia de homens e se limitava em fazer zelar pela segurança da então sede do Executivo Municipal, o Villa Maria, onde era hasteada as bandeiras do Brasil, do Estado do Rio e de Campos, britanicamente às 6h, sendo recolhidas às 18h.

Foi nos anos de 1980 que, efetivamente, os municípios foram autorizados a criar suas Guardas Municipais. Depois de uma experiência que não deu certo, o então prefeito Anthony Garotinho convidou o coronel Josias Quintal, que fora comandante do 8º BPM, para criar, disciplinar e dar hierarquia à Guarda Civil Municipal de Campos.

Nas décadas seguintes, a Guarda Municipal de Campos avançou e se modernizou, com equipamentos de última geração e até cães farejadores. A jornalista Clícia Cruz deu uma blitz na Guarda e mostra (aqui), na reportagem especial desta edição, uma corporação cidadã, que conta até com assistentes sociais para abordagem delicadas como as de pessoas em situação de rua, além de outros segmentos que faz ronda em escolas municipais, operações especiais e com cães.

Obviamente, a Guarda Municipal tem entre as suas atribuições agir em casos extremos para dispersar tumultos, entre outras ações. Mas acerta em cheio em criar um setor humanizado, no qual o aspecto social muitas vezes se sobrepõe aos delitos.