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Nos caminhos para o Turismo

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Opinião
Por Editorial
12 de junho de 2022 - 0h01
Farol de São Thomé, em Campos

Já há pares de décadas se fala das potencialidades do turismo de Campos. A tecla do turismo vem sendo frequentemente batida, mas aquele start fundamental para seu desenvolvimento parece estar acontecendo agora. Pela primeira vez o município apresenta à sociedade um projeto integrado para o setor, com a proposta de construir os equipamentos necessários para fazer o negócio de turismo e o turismo de negócios — sendo que, neste caso, a ordem dos fatores pode alterar o perfil do produto.

Na era do petróleo, Campos apostou no turismo de negócios, que cresceu nos últimos 15 anos com hotéis de rede sendo erguidos na cidade. Agora, percebe-se, a partir da exposição das belezas naturais e culturais do município, que o turismo é, sem dúvida, um bom negócio.

As propostas feitas pela subsecretária de Turismo Patrícia Cordeiro são amplas e contemplam os principais cartões postais do Município, como Lagoa de Cima, Imbé, Lagoa Feia, praia do Farol, patrimônios históricos e arquitetônicos, incluindo aí o chamado turismo religioso, dando, como se diz na gíria, um “Salve” para Santo Amaro, São Salvador e todos os Santos.
Neste cardápio, enche os olhos a revitalização do Cais da Lapa, uma das maiores obras de engenharia pesada realizadas no interior do Rio, que permitiu uma curvatura das águas do Rio Paraíba do Sul e a formação daquela que é considerada uma das cenas urbanas mais fotogênicas de Campos.

Assim como a ciência diz que o ser humano não usa nem 10% da capacidade de seu cérebro, pode-se dizer que Campos utiliza percentual semelhante na exploração do seu turismo. Finalmente parece que cérebros, retinas e cortinas se abrem. A reportagem especial desta edição foi feita pela repórter Clícia Cruz e abre uma página inteira para esse assunto, na certeza que turismo em Campos é um bom negócio.