Com a inflação cada vez mais alta e o poder de compra cada vez mais baixo, o consumidor de bolso magro paga a conta gorda. As sequelas da pandemia somadas aos reflexos da guerra na Ucrânia atingem belicamente a economia brasileira.
A reportagem especial desta edição (aqui) foi apurar na ponta, os feitos deste cenário, que está fazendo com que o consumidor faça as contas, refaça hábitos e invente mágicas para garantir aquilo que é mais básico: a alimentação.
A jornalista Clícia Cruz mostra que, em uma economia atacada, a melhor forma de relatar esse problema é no varejo. Foram pesquisados os preços de 25 itens de alimentação e a constatação é de que as altas são astronômicas. A cenoura, antes comercializada por R$ 4,50, fechou a semana cotada a R$ 12,90.
Cotação é terminologia de Bolsa de Valores, mas pode ser usada aqui, quando o bolso do consumidor não suporta tanta pressão. Parece uma panela, fervendo em temperaturas altas em um fogão que não suporta o preço do botijão de gás.
A reportagem destaca a dica de uma especialista em economia em Campos: Silvana Ferreira. Ela não é economista, e sim dona de casa, mas dá uma aula de como economizar temperando criatividade e austeridade. Para dona Silvana, pesquisar preços e descartar supérfluos passou a garantir o cardápio do dia a dia.