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Invasão da Ucrânia completa 2 meses com cenário de devastação, corpos pelas ruas e 5 milhões de refugiados

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Guilherme Belido Escreve
Por Guilherme Belido
25 de abril de 2022 - 18h02

Pela terceira vez esta página dedica todo seu espaço para focar numa guerra que não poderia acontecer. Desta vez, muito mais com imagens do que com texto.  

O conflito, um dos mais noticiados por todos os grandes e médios veículos de comunicação, abastece os povos de todo o mundo com os horrores da matança que já dura 2 meses no leste europeu.  

Com um poderio militar infinitamente superior ao da Ucrânia invadida, trata-se de uma guerra, acima de tudo, covarde. Vladimir Putin deu lá seus motivos. Disse que as fronteiras russas estavam ameaçadas… Que a Ucrânia se aproximava da Otan e, particularmente, dos EUA.   

Mas não convenceu. Putin poderia, antes da invasão por terra, ar e mar, insistir na mesa de negociações em busca de uma solução não beligerante contra um país vizinho militarmente tão inferior.  

O suposto motivo oculto está na retomada dos antigos territórios que no passado pertenceram à poderosa União Soviética. E ponto. O que os russos não contavam é que encontrariam tamanha coragem e resistência. Pensavam ver tudo encerrado em dias. No máximo, semanas. Mas já soma dois meses.  

Os revezes do exército de Moscou – recuos e retiradas – foram cobrados com bombardeios a hospitais, conjuntos habitacionais e supostas execuções de civis, cujos corpos foram deixados pelas ruas.  

Os arredores de Kiev; cidades como Mariupol, Chernihiv e Kherson; regiões de Kharkiv, de Donbas e distrito de Irpin, entre outras, são o retrato da destruição, das perdas irreparáveis, do medo e da fome.   

Trata-se de uma catástrofe para a humanidade. Não se sabe se o cessar-fogo virá hoje ou amanhã. Ou até que ponto a Ucrânia terá forças para resistir.  

Mas é – acima de tudo e de quaisquer interesses políticos e/ou estratégicos – hediondo que a Rússia queira derrotar e conquistar a Ucrânia cidade por cidade, rua por rua, casa por casa.