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Sessão da Câmara de Campos tem falta de consenso no plenário e manifestação do lado de fora

Em meio a polêmica envolvendo a eleição da Casa, profissionais da educação se reuniram para pedir reajuste salarial

Política
Por Redação
22 de fevereiro de 2022 - 17h45
Vereadores ao redor da mesa diretora, na Câmara dos Vereadores de Campos (Foto: divulgação)

A sessão ordinária da Câmara dos Vereadores de Campos, desta terça-feira (22), começou com falta de consenso no plenário e o presidente da Casa, Fábio Ribeiro (PSD), teve dificuldade para abrir oficialmente os trabalhos. Vereadores se reuniram ao redor da mesa diretora para discutir a pauta do dia, atrasando o início da sessão em 30 minutos. Após iniciada, foi suspensa por 10 minutos e, em seguida, encerrada, depois de nova tentativa de início.

A votação dos demais cargos da Mesa Diretora foi retirado de pauta, o que desagradou a oposição e deu início à divergência entre os dois grupos. Já a votação da presidência da Casa, que elegeu Marquinho Bacellar (SD) no último dia 15 (veja aqui), segue suspensa. A expectativa é de que o assunto seja decidido por via judicial (veja aqui).

“Senhores, eu tentei continuar a sessão, mas como não dá, está encerrada a sessão”, disse o presidente da Câmara, após 42 minutos do início da transmissão e tentativa de abertura da sessão ordinária.

A Câmara de Campos realiza transmissão ao vivo pelo canal do Youtube e a sessão (Veja aqui) desta terça não foi aberta ao público, sendo permitida apenas a presença da mesa diretora, dos vereadores e da imprensa.

Esta é a terceira sessão seguida que é encerrada na Câmara e, desde o início do ano, não houve nenhuma sessão ordinária concluída. Paralelamente, do lado de fora, profissionais da educação se reuniram para pedir reajuste salarial.

Profissionais da educação realizam manifestação do lado de fora da Câmara (Foto: divulgação)

De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), a manifestação foi espontânea, ou seja, não passou por deliberação do sindicato. No entanto, a diretora do Sepe, Graciete Nunes, explicou que a pauta reivindicada na Câmara, na tarde desta terça, é a mesma defendida pelo Sepe: reposição salarial e implantação do piso nacional do magistério pela Prefeitura de Campos.

Segundo o sindicato, o piso praticado em Campos é inferior ao piso nacional. Em 16 de julho de 2008 foi sancionada a Lei n° 11.738, que instituiu o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, o que não vem sendo cumprido no município.

Veja o vídeo da manifestação: