“Queremos justiça, minha família está de luto e sofrendo a cada segundo, não há tarja preta ou palavra de conforto que sustente a dor e a injustiça”. Esse relato de dor é de Verônica Alves Medeiros, tia da pequena Geovana Alves de Araújo Peixoto, que morreu na madrugada da última segunda-feira (27), após ter sofrido um acidente, junto com o pai e a mãe, na curva de Donana, na RJ 216. A família da criança está fazendo uma campanha nas redes sociais pedindo justiça, pois afirma que o motorista que dirigia a caminhonete que bateu de frente com o carro da família apresentava sinais de embriaguez. A mãe da criança continua internada no Hospital Ferreira Machado e o pai permanece internado na UTI.
“Minha irmã, o marido e a filhinha, ao saírem da igreja, depararam com um desgraçado, o qual não fizeram posteriormente o teste de embriaguez, este em alta velocidade, contramão, na ponte de Donana, Campos dos Goytacazes, e bate de frente com o carro da minha irmã. A criança morreu ao dar entrada no HFM. Minha irmã, fraturou as pernas, costelas e mandíbula, o meu cunhado permanece na UTI. E o infeliz? Entrou na Delegacia, disse que não daria depoimento e foi pra casa tranquilamente.
Cadê a Justiça????????? Minha irmã nem sente a dor das fraturas, ela chora pela saudade da filha. Desgraçado, destruiu uma família”. Relata a tia na rede social.
O caso foi registrado na 134ª Delegacia de Polícia (Centro), onde está sendo investigado. O Jornal Terceira Via entrou em contato com a Polícia Civil, que informou que o motorista foi identificado, intimado e que no depoimento utilizou o direito constitucional de ficar em silêncio. Ainda segundo a Polícia, estão sendo aguardados os laudos periciais para finalização do relatório policial. A 134ª DP também informou que não foi realizado o teste de alcoolemia, devido ao fato do motorista ter sido hospitalizado após o acidente.
