A reportagem desta edição escrita pela jornalista Clicia Cruz, trata de um assunto terno até porque ninguém é eterno e o tempo é inexorável (LEIA AQUI). Em Campos, segundo dados oficiais 11% da população já ultrapassou a marca dos 60 anos, alcançando o status do que se convencionou chamar de melhor idade. Campos é uma cidade em termos bem equipada para atender as pessoas da terceira idade no que se refere a terapia ocupacional, como ofertas de cursos gratuitos, mas por outro lado, faltam equipamentos como transporte coletivo, que afeta toda comunidade, mas dói mais em quem já caminhou por muitos anos na estrada da vida.
Ao defendermos os direitos da turma da terceira idade, estamos automaticamente defendendo os nossos, porque se tivermos sorte, um dia chegaremos lá. Não podemos dizer que Campos é uma cidade ruim (nem boa) para envelhecer. As necessárias opções existem, mas sempre falta alguma coisa. Essa gente abriu caminho para os que estão chegando e torna-se justo que melhoremos essa trilha, até porque, como já dito vamos passar por ela um dia.
Viver mais deveria ser sinônimo de viver bem. É preciso que todos reflitam isso, e que todos cheguem à terceira idade cheia de conselhos e não de joelhos, porque na hierarquia dos direitos os idosos sempre tiveram prioridade. Isso sim que é desenvolvimento humano.
