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Instituto Adolfo Lutz confirma dois casos da variante Ômicron no Brasil

Pacientes são um homem de 41 anos e uma mulher de 37 anos, que vieram da África do Sul

Tudo sobre coronavírus
Por ASCOM
30 de novembro de 2021 - 19h20

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciar, nesta terça-feira (30/11), a identificação preliminar de dois casos positivos da variante Ômicron em território nacional, o Instituto Adolfo Lutz confirmou o sequenciamento genético feito anteriormente pelo Hospital Israelita Albert Einstein e atestou a presença da nova cepa no Brasil. 

A confirmação foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Os dois primeiros casos da Ômicron no Brasil são referentes à um homem de 41 anos e uma mulher de 37 anos, que vieram da África do Sul. 

Ambos desembarcaram no Brasil em 23 de novembro e fizeram exames antes de embarcar novamente para a África do Sul, em 25 de novembro, quando apresentavam sintomas leves. O retorno ao país africano foi impedido já que o resultado do teste RT-PCR, feito coletado no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, deu positivo. 

“Diante do diagnóstico positivo, o casal foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar. Ambos estão sob monitoramento das Vigilâncias estadual e municipal de São Paulo, juntamente com seus respectivos familiares”, informou a nota da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. 

Ainda segundo a secretaria, não há registro de vacinação contra a covid-19 do casal de brasileiros no sistema VaciVida, de vacinação no estado de São Paulo.

Outro caso positivo de covid-19 no estado de São Paulo segue sendo investigado pelo Instituto Adolfo Lutz, que realiza o sequenciamento genético do teste positivo de um passageiro com origem da Etiópia. “O passageiro com origem da Etiópia não apresentava sintomas e, por ter visitado a África do Sul, buscou a testagem no aeroporto de Guarulhos”, explicou a secretaria. O passageiro está em isolamento desde o desembarque.

Vacinação
Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a principal resposta contra a variante Ômicron é a vacinação. “Esse contrato assinado com a farmacêutica Pfizer é a prova cabal da programação do Ministério da Saúde para enfrentar não só essa variante Ômicron como as outras que já criaram tanto problema para nós”, completou.

Ele afirmou que o cuidado da vigilância em saúde no país permanece o mesmo adotado desde o começo da pandemia. “É uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero porque temos um sistema de saúde capaz de nos dar as respostas no caso de uma variante dessa ter uma letalidade um pouco maior. Ninguém sabe ainda”.