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Mostra sobre escravidão marca mês da Consciência Negra, no Trianon

“Para Além do Escravismo” reúne parte do acervo do Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho; exposição fica em cartaz até dia 30

Cultura
Por Redação
22 de novembro de 2021 - 7h49
Acervo em exposição no Trianon (Foto Antônio Filho/Divulgação)

A celebração do Dia Nacional da Consciência Negra foi marcada por diversas atividades realizadas no Teatro Municipal Trianon, através da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). A primeira ação foi a abertura da exposição “Para Além do Escravismo” com acervo do Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, a respeito do intenso e dinâmico movimento abolicionista de Campos dos Goytacazes. O material permanecerá no foyer do teatro até o próximo dia 30, das 9h às 17h.

A cerimônia de abertura da exposição “Para além do escravismo” contou com as presenças da presidente da FCJOL, Auxiliadora Freitas; da diretora executiva das Artes e Culturas, Kátia Macabu e da coordenadora do Arquivo, Rafaela Machado. O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense), Jefferson Manhães de Azevedo e o assessor da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), Maxwell Vaz, também acompanharam o evento.

“O Brasil foi construído a partir do sofrimento, da tortura e da morte, promovidos por um regime de escravidão que durou 388 anos. Campos foi palco de muitos desses tristes momentos e, através da presente exposição, a luta pela liberdade ganha destaque, em importantes documentos”, disse Auxiliadora Freitas.

Ao falar do material exposto, a coordenadora do Arquivo, Rafaela Machado, explicou um pouco da importância do acervo. “A exposição tem por objetivo evidenciar as fontes primárias custodiadas pelo Arquivo a respeito do intenso e dinâmico movimento abolicionista da cidade de Campos dos Goytacazes, com destaque ao que, em finais do século XIX, foi chamado de ‘a rebelião das senzalas’. O acervo do Arquivo conta com documentos que destacam e evidenciam o protagonismo dos escravizados na luta pelo fim do cativeiro e pela ampliação da cidadania para além do mundo do trabalho”.

Fonte: SubCom/PMCG