×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Caso Ana Paula: último envolvido na morte da jovem será julgado nesta terça-feira

Marcelo Henrique Damasceno é acusado de intermediar o contato entre a mandante e os autores do crime, que foram condenados em julho deste ano

Justiça
Por Redação
18 de outubro de 2021 - 16h37
Marcelo Henrique Damasceno

O julgamento do último envolvido no caso Ana Paula acontecerá nesta terça-feira (19), às 10h, no Fórum de Campos dos Goytavazes. Marcelo Henriques Damasceno é acusado de ser o intermediador entre a mandante, Luana Sales, e os autores do crime, Werminson Sigmaringa e Igor de Souza.

Luana foi a júri popular no dia 13 de julho deste ano e foi condenada a 24 anos de prisão. Já os autores do crime, Wermison Carlos e Igor Magalhães, foram condenados a 13 anos de prisão em regime fechado cada um. Também foram condenados, no mesmo dia, os executores da morte da Ana Paula, a 13 anos de prisão em regime fechado (Veja aqui).

Relembre o caso

A universitária Ana Paula Ramos, de 25 anos, foi baleada no dia 19 de agosto de 2017, no final da tarde, em uma praça no Parque Rio Branco, em Guarus, mais precisamente na rua Comendador Pinto. Ana Paula levou quatro tiros — um deles acertou a cabeça — e morreu quatro dias depois, no Hospital Ferreira Machado (HFM).

A polícia chegou a suspeitar de latrocínio (roubo seguido de morte). Contudo, à medida que as investigações conduzidas pela 146ª Delegacia Policial (Guarus) avançavam, foi revelada a trama de um homicídio premeditado envolvendo quatro pessoas.

Ana Paula e Luana eram amigas desde a adolecência

Luana, bancária, que era cunhada, amiga desde a adolescência e seria madrinha de casamento de Ana Paula, teria oferecido R$ 2,5 mil para que Wermison Carlos e Igor cometessem o crime. O contato com os assassinos teria sido intermediado por Marcelo, que era namorado de uma amiga de Luana. Antes do atentado, a cunhada da vítima já teria acertado R$ 2 mil e o restante seria pago após o crime.

De acordo com a acusação apresentada pelo Ministério Público, “o crime foi uma emboscada que, por sua vez, tornou impossível a defesa da vítima, na medida em que Ana Paula foi atraída pela primeira denunciada (Luana), sua cunhada, para o local da execução do crime, ocasião em que foi atingida pelos disparos feitos pelo terceiro e quarto denunciados, sem possibilidade de defesa. Consta nos autos que a primeira denunciada era cunhada da vítima Ana Paula e, como desejava a execução desta, contratou o segundo denunciado que, por conseguinte, ajustou com os executores, terceiro e quarto denunciados acerca do crime, ficando acertado também que deveria ser simulada a prática de um crime de roubo”, conta o processo.