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Só este ano, SJB teve mais de 230 solicitações de remoção de colmeias de abelhas africanas

Os insetos costumam invadir e se instalar em áreas urbanas do município

Meio Ambiente
Por ASCOM
17 de outubro de 2021 - 14h10
Remoção de uma colmeia na área urbana de SJB (Foto: Divulgação)

A Defesa Civil de São João da Barra, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Segurança Pública, atendeu, entre janeiro deste ano e 14 de outubro, 233 solicitações de remoção de colmeias de abelhas africanas que ofereciam risco à população. Além de proteger as pessoas e animais, o trabalho garante a preservação desses insetos polinizadores, que invadem e se instalam em áreas urbanas do município. O atendimento é feito mediante solicitação pelo 199 ou 2741-8370. 

A equipe é composta por um apicultor e agentes da Defesa Civil que atuam na parte da noite, momento em que as abelhas estão mais calmas. Apesar dos serviços serem realizados também na área rural, mais de 90% dos atendimentos são feitos na área urbana, onde a ação se torna mais complexa devido à dificuldade de acesso aos enxames que geralmente se instalam em forros, telhados, embaixo de caixas d’água, postes, prédios e árvores. 

 “Quando recebemos um chamado durante o dia informando que as abelhas estão agitadas e atacando é feito um isolamento da área e, ao anoitecer, é realizada a remoção, que requer técnica, tempo e muitas vezes a ajuda de outros órgãos. Somente em março, considerado um dos meses mais quentes do ano, foram registrados mais de 60 atendimentos”, informa o coordenador da Defesa Civil, Marco Antônio Ribeiro, acrescentando que esses animais são importantes polinizadores, essenciais para nossa existência. Por isso são soltos em matas ou removidos para criadores profissionais. 

“A remoção de abelhas deve ser feita somente por um profissional da área. Por isso é fundamental comunicar à Defesa Civil, isolar o local e aguardar o atendimento. O veneno das abelhas oferece risco de morte aos alérgicos se os devidos cuidados não forem tomados. A pessoa atacada deve procurar imediatamente uma unidade de saúde, independente de ser alérgico, pois pode ocorrer choque anafilático e reações tóxicas na pele”, orienta Marco Antônio.

Risco

As abelhas africanas são muito mais agressivas que suas irmãs europeias. As africanas atacam em número maior e em apenas 30 segundos são capazes de injetar oito vezes mais toxinas em suas pobres vítimas.