A inauguração da UTE GNA I, primeira usina termelétrica a gás natural do Porto do Açu, em São João da Barra, aconteceu nesta quinta-feira (30). Segundo o Governo do Estado do Rio de Janeiro, esta é a maior usina a gás natural em operação no Sudeste e segunda maior do Brasil, com energia suficiente para abastecer 6 milhões de residências.
Durante a cerimônia, Bernardo Perseke, diretor-presidente da GNA, confirmou que as obras da segunda termelétrica da empresa, a UTE GNA II, tiveram início nesta-quinta-feira, com previsão de entrega para final de 2024. “É com grande satisfação que comunico formalmente que iniciaremos as obras da GNA II, nossa segunda termelétrica a gás natural, que será a maior do Brasil e trará ainda mais segurança e resiliência ao setor elétrico brasileiro”, disse Perseke
A GNA II tem previsão de mais de R$ 5 bilhões em investimentos e o empreendimento prevê a geração de mais de 5.5 mil empregos diretos no pico da construção, com prioridade para a mão de obra local, de acordo com a GNA.
Estiveram presentes na inauguração o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o governador do Estado do Rio de Janeiro, Claudio Castro. A usina termelétrica pertence a GNA – Gás Natural Açu, joint venture formada pela Prumo Logística, bp, Siemens e SPIC Brasil e gerou 12 mil empregos ao longo das obras.
“A termelétrica reforça a vocação do Estado do Rio para se tornar um grande pólo de energia, além de contribuir para a segurança energética do Sistema Interligado Nacional em um momento de crise do setor. Com operação em ciclo combinado, a UTE conta com, aproximadamente, 30% de eficiência energética. Isso resulta em menor consumo de gás e menor emissão energética, garantindo o fornecimento de energia elétrica de base estável e segura, de forma a complementar a expansão de fontes renováveis do país.”, diz o Governo do Estado do RJ.
De acordo com a GNA, o projeto da UTE GNA I conta também com Terminal de GNL, o primeiro de uso privado do Brasil, “onde está atracada a FSRU BW MAGNA, com capacidade para armazenar e regaseificar até 28 milhões de m3 de gás por dia, além de uma linha de transmissão de 345 kV conectada ao SIN. O empreendimento recebeu cerca de R$ 5 bilhões em investimentos, gerou mais de 12 mil empregos e renda, sem reportar nenhum acidente com afastamento ao longo de mais de três anos de obras, contabilizando mais de 25 milhões de horas sem acidentes com afastamento”, disse.
“Juntas, a UTE GNA I e a UTE GNA II integram o maior parque de geração a gás natural da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. A GNA conta ainda com 3,4GW adicionais de expansão licenciada de seu parque termelétrico. Os planos de expansão da GNA contemplam ainda gasodutos terrestres e uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), atualmente em fase de licenciamento”, complementa a GNA.