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Primavera chega com promessa de alívio para a seca

Na Região Norte Fluminense, o clima para o período é definido por um gradual aumento da temperatura e da umidade

Geral
Por Gabriela Lessa
22 de setembro de 2021 - 17h09
Ipê na Beira valão, em Campos dos Goytacazes. (Fotos: Carlos Grevi)

A primavera no hemisfério sul começou nesta quarta-feira (22), às 16h21, momento exato do equinócio, quando o Sol atravessa o plano do Equador, permitindo que o hemisfério norte e o sul recebam radiação solar de forma semelhante. É um evento que marca a mudança de estação e traz a previsão de aumento das chuvas para as próximas semanas.

De acordo com o meteorologista, Calos Augusto, o Brasil não possui estações bem definidas, por ser um país tropical com seca no inverno.  O verão é quente e úmido, o inverno de temperatura amena e seco e duas estações de transição entre esses dois momentos climáticos, que são o outono e a primavera.

Agora ocorre a transição entre o inverno e o verão, com a primavera como transição. Então o clima, durante a primavera, tende a ser mais seco e não muito quente no começo e vai se tornando úmido e bem mais quente quando está se aproximando do verão, de acordo com o meteorologista.

Na Região Norte Fluminense, o clima da primavera é definido por um gradual aumento da temperatura e da umidade, o que explica os dias mais quentes e mais chuvas. A primavera é a estação mais chuvosa do ano e há previsão de aumento do índice de chuva na maior parte do Brasil, segundo Carlos Augusto, que diz ser um alivio para a crise hídrica na nossa região. No entanto, ele afirma que as chuvas estarão apenas dentro da média e as usinas hidrelétricas principais estão com níveis muito baixos.

“Isso significa que a chuva que ocorrerá, em especial, a partir de novembro, trará um alívio, mas apenas no curto prazo. São necessárias medidas de preservação ambiental, como controle do desmatamento na Amazônia, uso racional de água e diversificação da matriz energética, afim de que esses problemas não afetem o fornecimento de energia e, até mesmo, água potável. O clima mudou. A ciência e a nossa experiência mostram isso”, explica o meteorologista.