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Parcelamento de precatórios é descartado após reunião entre Pacheco, Lira e Guedes

Segundo presidente do Senado, R$ 39,8 bilhões seriam pagos em 2022, dentro do teto de gastos, e outros R$ 50 bilhões seriam negociados individualmente

Economia
Por Redação
21 de setembro de 2021 - 13h56
(Foto: Reprodução)

Em reunião na manhã de nesta terça-feira (21), na residência oficial da Presidência do Senado, Rodrigo Pacheco, Arthur Lira e Paulo Guedes decidiram que o parcelamento de precatórios será descartado.

Segundo Pacheco, R$ 39,8 bilhões seriam pagos em 2022, dentro do teto de gastos, e outros R$ 50 bilhões seriam negociados individualmente.

“A ideia original da PEC do governo [de parcelar os precatórios] mudaria de conceito”, disse Pacheco.

A ideia é que essa proposta seja apresentada aos líderes partidários para que ganhe apoio político.

“O que há como possibilidade, e tudo será submetido ao colégio de líderes, é que esse saldo de R$ 50 bilhões pode ser objeto de uma série de negócios jurídicos que possam dar solução dos precatórios. Entre eles, estão a liquidação desses precatórios a partir da utilização do crédito em ourtorgas onerosas ou na aquisição de ativos ou na liquidação de dividas inscritas em dividas ativas ou um encontro de contas”, disse Pacheco.

Lira afirmou que apresentará as propostas em reuniões separadas com os líderes da base governista e com líderes da oposição. Segundo ele, após esse processo, uma comissão especial será instalada para debater os precatórios. O presidente e o relator ainda serão escolhidos.

Fonte: O Antagonista