A semana começa em clima de feriadão, com o 7 de Setembro caindo na terça-feira. Mas, desta vez, as atenções não estão voltadas para as estradas que levam às praias, aos aeroportos, ou ao churrasco com os amigos. Infelizmente, a atenção que o 7 de Setembro, Dia da Independência, deveria ter (civismo), virou tensão.
O inverno vai se despedindo, mas o clima alcança temperaturas com gente apostando que o tempo pode fechar. Civicamente, deveríamos estender neste dia a bandeira e outros símbolos nacionais, mas não erguê-los com fins para os quais não foram pensados.
Deveríamos cantar unidos o nosso belo Hino, e não amplificar palavras de ordem, até porque o grito do Ipiranga, ou seja, o grito da Independência já foi dado há quase dois séculos. Politizar essa data, dividindo o país, será um erro de dois lados.
O Jornal Terceira Via ouviu várias personalidades de segmentos distintos da vida social e, de forma unânime, todos condenaram o que esperamos que não venha a acontecer. Todos pregaram o equilíbrio, a ordem social e a paz.
Quem pensa diferente parece ter algum tipo de dependência e isso observamos nos dois lados de uma moeda que perde o seu valor caso um deles deixe de existir. Existe uma distância entre a intenção e o gesto. Independência e violência no atual contexto não cabem na mesma página, nem mesmo na mesma frase.