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PRÓXIMOS 4 MESES – O que ainda dá pra fazer pela cidade

Em termos imediatos, melhorias básicas para um fim de ano mais aprazível

Guilherme Belido Escreve
Por Guilherme Belido
31 de agosto de 2021 - 17h39

A administração do prefeito Wladimir Garotinho está completando 2/3 do primeiro ano de mandato e, longe de se tentar fazer um balanço deste período – que ainda se impõe prematuro não só pelo pouco tempo decorrido [240 de 1.460 dias] e mais pelas circunstâncias inusitadas que pontuaram o início do governo e do próprio ano de 2021 – busca-se por em relevo algumas ações que, mesmo sem maior profundidade, podem colaborar para que a população tenha um Natal e um Ano Novo mais alegre e promissor, a partir da cidade melhor tratada e acolhedora. 

Cabe lembrar que governo assumiu a prefeitura tendo que pagar o salário de dezembro dos servidores, mais 75% do 13º. Isso, por si só, gerou grande pressão. Dívidas e pandemia, entre outros graves problemas, completaram o quadro desfavorável.  

Como parêntesis, não se está jogando toda a culpa na gestão anterior (o que seria fácil, cômodo e sempre cai muito bem aos bajuladores e oportunistas). Contudo, não obstante a administração passada responda por boa parte dos problemas, há de se levar em conta a brutal queda de receita que marcou quase todo o período e a pandemia que consumiu o último ano do mandato de Rafael Diniz.   

Mas não é disso que se trata. O que se tenta trazer à superfície é que o prefeito Wladimir, desde o primeiro dia de governo, tem sido incansável – diria, até, levado à exaustão – trabalho no sentido de resolver isso, melhorar aquilo, corrigir aquilo outro… obstinado em remover os empecilhos que travam o município e favorecer a qualidade de vida da população. 

Trabalhando em várias frentes – com a urgência exigida para retirar as âncoras que prendem a cidade ao fundo e criar molas que a levem ao alto – não há como cobrar perfeição. Entre erros e acertos, mais estes que aqueles, Campos está avançando. 

De início, o lockdown não decretado logo nos primeiros dias de janeiro, mostrou-se um equívoco. Fazê-lo em março, outro, visto que inócuo sob o ângulo de frear o contágio e prejudicial à atividade econômica.  

Mas, como se viu Brasil afora, abril foi o pior mês da pandemia, com alguns dias registrando mais de 4 mil óbitos. E isso nada teve a ver com Campos, que apenas sofreu o drama que abateu o País inteiro. Hoje, os números a nível nacional são bem menos trágicos; mas ainda dramáticos. 

Fatores positivos – A reabertura do Restaurante Popular foi, possivelmente, a primeira realização de grande impacto do governo Wladimir: dar comida a quem tem fome. Neste particular – não há como dizer diferente – custasse o que custasse, não poderia ter sido fechado.  

A relevância da volta do Restaurante Popular só pode ser avaliada por quem não tem o que comer. Infelizmente pecou pela aglomeração provocada por ares de reinauguração – absolutamente desnecessária e inoportuna – mas, enfim, sobre isso o prefeito já se manifestou desculpando-se e… vida que segue. 

Beneficiado pelo aumento da receita, o governo conseguiu colocar o pagamento dos servidores em dia, o que significou aliviar a vida de milhares de famílias e injetar dinheiro no comércio, conforme comprovado, inclusive, pelo excelente volume de vendas por conta do Dia dos Pais. 

Agora, os investimentos prometidos pelo governo estadual, em particular a reforma do HGG e o aporte de R$ 4 milhões para ajudar na Saúde do município, terão como resultado um benefício de extremo valor, em especial por contemplar os mais necessitados. 

O que ainda pode ser feito – Como dito, não se pretende fazer balanço minucioso da administração. Mas, tendo citado duas ou três iniciativas de grande monta, vale lembrar que com pouco recurso a prefeitura pode fazer com que a cidade vá ao encontro de um fim do ano com mais alegria.  

Face à dimensão do assunto, o tema exige matéria complementar. Mas, apenas para adiantar, Campos pode receber uma repaginada nos próximos meses, o que envolve, entre outras iniciativas, limpar os canais e desobstruir as galerias de escoamento de água para que não se repita o que se viu há alguns dias no temporal que, não obstante forte, não foi duradouro o suficiente para que a cidade ficasse tão alagada e por mais tempo que o habitual. 

O problema vem de longe, de décadas, mas está se intensificando e, caso nada seja feito, poderá atingir níveis desastrosos no mês de novembro, época comum para temporais. (*Continua).