A reportagem especial desta edição, assinada pela jornalista Girlane Rodrigues, com flagrantes do fotógrafo Carlos Grevi, mostra que o número de acidentes de trânsito em Campos, quer na área urbana ou em estradas, aumentou, em que pese as campanhas educativas buscando cidadania no trânsito e fiscalizações rigorosas como a Lei Seca.
Preocupante é o número de vítimas fatais em acidentes nas vias urbanas, como a Arthur Bernardes e a 28 de Março, as duas maiores avenidas da cidade. Até a década de 90, eram raros os acidentes urbanos com vítimas fatais. A potência dos veículos e a imprudência somadas são apontadas como responsáveis por boa parte desses acidentes.
Até a década de 90, Campos, como a maioria das cidades brasileiras de porte médio, achava que poderia conter velocidade e imprudência com os rudimentares quebra-molas. Na virada do milênio, entraram em cena os chamados pardais, a fiscalização eletrônica.
Campos chegou a espalhar por algumas vias esses sensores para aferir a velocidade de automóveis e motocicletas, mas esse sistema que a Prefeitura promete retomar está sucateado, com poucas câmeras funcionando.