O Radar Regional desta segunda-feira (31) vai falar sobre o estado de saúde do bebê Dominick, que está internado no Hospital Ferreira Machado desde que foi espancado pelo pai, em São Fidélis, no dia 1º de abril deste ano. O tio dele, o Agnaldo, enviou um vídeo com detalhes sobre o estado de saúde do bebê, que será exibido no Radar Regional.
Em nota, o Hospital Ferreira Machado confirmou que o bebê tem estado de saúde estabilizado, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), e foi transferido para a Clínica Pediátrica do hospital, onde encontra-se desde a última sexta-feira (28).
Os pais do bebê continuam presos. A mãe da criança está no Presídio feminino de Campos e o pai no presídio de Itaperuna.
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O caso do bebê Dominick
Um bebê de dois meses de idade deu entrada em estado grave no Hospital Ferreira Machado (HFM), na quinta-feira (1ª), com afundamento craniano que, segundo a Polícia Civil, teria sido causado por agressões do pai. Também foram constatadas marcas de mordidas, costelas quebradas e outras escoriações. A família é de São Fidélis e a criança precisou ser transferida para Campos por causa da gravidade dos ferimentos. Ainda segundo a polícia, o pai confessou a agressão e disse que perdeu a cabeça porque o filho não parava de chorar. Na delegacia, pai e mãe do menor deram uma versão que não convenceu o delegado e ambos acabaram presos em flagrante.
Segundo o registro de ocorrência, policiais militares foram até o Hospital Armando Vidal, em São Fidélis, onde a criança deu entrada primeiro. Na unidade, a mãe, de 21 anos, disse aos agentes que ela e a criança teriam sido sequestradas e colocadas no interior de um carro por quatro homens. Também pela primeira versão dita pela mãe, esses homens teriam espancado o bebê. Contudo, já na delegacia, ao serem confrontados, os dois acabaram confessando que foi o pai, de 20 anos, quem bateu no menor.
O bebê foi levado pelos pais para o Hospital Armando Vidal, em São Fidélis, onde recebeu os primeiros socorros. De lá, precisou ser transferido para o HFM. E os pais foram encaminhados para a 141ª Delegacia de Polícia (São Fidélis) e depois para a 134ª Delegacia de Polícia (Centro-Campos), onde o caso foi registrado e onde ambos receberam voz de prisão.
De acordo com a Polícia Civil, o pai foi atuado pelos crimes de tortura e lesão corporal e a mãe por tortura por omissão, já que teria tentado esconder o caso das autoridades policiais.
