O vereador Thiago Rangel teve seu discurso na tribuna interrompido pelo vereador Juninho Virgílio. Rangel apresentava uma moção de aplausos aos servidores da Saúde pela atuação na linha de frente contra o coronavírus, quando Virgílio o teria criticado. Os dois bateram boca e a sessão só pôde ser retomada minutos mais tarde.
O acaloramento na sessão é por causa do pacote de medidas polêmicas enviadas à Câmara pelo prefeito de Campos, Wladimir Garotinho.
Ao abrir a sessão, o presidente da Casa, Fábio Ribeiro, pediu perdão aos vereadores pela apresentação do projeto de lei em cima da hora. Depois de aberta a sessão, o líder do governo na Câmara, vereador Álvaro Oliveira leu uma carta do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, com as justificativas pela apresentação do projeto de lei.
Votação dos projetos
Por 14 a 9 o projeto 093 que revoga a complementação salarial dos servidores cedidos pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Rio foi aprovado.
Por 15 votos a favor e sete votos contra, o projeto 094 foi aprovado. O projeto retira o abono de permanência do servidor, que representa um custo atual de R$ 115.653,24 mensal aos cofres do município e
é aplicado para 242 servidores.
Por 14 votos a favor e nove contra, foi aprovado o projeto de lei 095 que retira o auxílio alimentação do servidor que recebe mais de R$ 3.400.
O projeto 0096, que estabelece obrigações sobre o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) para bancos e escolas, foi aprovado pela maioria: 13 votos a favor, dois contra e seis abstenções.
*Esta reportagem está em atualização
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