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A casa ganha novo significado

Projetos residenciais cada vez mais ousados e funcionais agregam praticidade, sofisticação e qualidade de vida

Geral
Por Redação
23 de maio de 2021 - 0h01

A pandemia da Covid-19 e as consequentes medidas de isolamento social fizeram com que as pessoas passassem mais tempo em casa. Houve, então, a necessidade de ressignificar o lar. Se antes era um espaço de descanso após um dia de muitas atividades externas, neste momento tornou-se também área de trabalho, lazer, esporte e mais. Há seis anos no mercado e atenta às demandas, a arquiteta pós-graduada em Design de Interiores e master em Arquitetura e Lighting Design, Carol Landim, dedica-se a tornar a vida de seus clientes mais confortável e belo.

Nesta entrevista, ela aponta algumas tendências para a arquitetura durante e pós-pandemia: a migração de apartamentos para casas em condomínios fechados, a busca pelo contato mais intenso com a natureza e a necessidade de organização para otimização do espaço doméstico. Todas essas prioridades associadas à sensação de bem-estar, consequência de um bom planejamento.

O escritório lança, agora, o site oficial (https://www.carollandim.com/) com o intuito de aproximar os atuais e futuros clientes das possibilidades que a arquitetura pode proporcionar. 

Devido à pandemia da Covid-19 e da necessidade do isolamento social, as pessoas precisaram passar mais tempo em suas casas, sobretudo aquelas que tiveram a possibilidade de exercer suas funções profissionais remotamente. Nesse período, também se observou um aumento na busca por reformas residenciais no país. Esse aumento refletiu em Campos? Há relação entre o isolamento e a busca por melhorias no lar? Por quê?
Sim, refletiu em Campos, como em todo o mundo, uma vez que o lockdown fez com que as pessoas ficassem uma grande parte ou a totalidade do seu tempo em casa. A pandemia despertou em conhecimento interno e externo das pessoas, das famílias… e essa maior convivência despertou um olhar mais apurado para os ambientes de cada casa ou apartamento.
Além do home office, do ensino remoto, a necessidade dos novos usos dos ambientes foi uma grande motivadora. De repente a casa passou a contemplar todas as atividades da família, passou a ser escritório, academia, restaurante… foram redescobertas muitas coisas que podem ser feitas no ambiente doméstico.
Essa renovação dos interiores cresceu com o autoconhecimento da família e a vontade de se ter ambientes direcionados à praticidade, à integração, ao acolhimento visual, à mudança nas cores e detalhes, para trazer mais leveza, beleza e otimização dos espaços.

Quais foram as melhorias no lar mais almejadas pelos campistas durante a pandemia? Muitos quiseram ressignificar e adaptar suas casas para o home office? Ou a principal busca foi pelo conforto? Obras para reparos de problemas também foram procuradas?
Um grande movimento adotado pelos campistas que notamos no nosso escritório durante o período de pandemia foi a transição do apartamento para a casa. Muitos optaram pelo condomínio fechado, por proporcionar mais bem-estar, segurança, incentivo às praticas regulares de atividades físicas e oportunidades diferenciadas de lazer.
O contato com paisagismo e áreas verdes também foram priorizados nos projetos após a disseminação da Covid-19, já que contemplar a natureza provoca experiências sensoriais de bem-estar. O uso das plantas no ambiente deixa-o mais bonito, além de criar a sensação de calma e aconchego.
A casa recebeu mais atenção e valorização do que nunca. As pessoas começaram a perceber a diferença que faz estar e viver em um ambiente mais belo, confortável e organizado. A beleza dos ambientes deixou de ser considerado algo apenas estético e passou a revelar a sua função através das sensações refletidas ao olhar para um ambiente. Ter itens na sua casa dos quais gostam, apreciam, contam histórias te deixam mais feliz inconscientemente.

Ainda que as adaptações para o teletrabalho e o conforto tenham sido priorizados, percebeu-se também a busca por melhorias nas fachadas das residências, deixando o imóvel com a cara do morador. Por que acha que isso aconteceu de forma mais acentuada nesse período?
Uma fachada residencial diz muito sobre quem mora nela, é um cartão de visitas do projeto. Procuramos sempre transmitir impacto e personalidade. É importante que em um projeto residencial haja elementos nos quais os proprietários se identifiquem, que transmitam o seu estilo e suas preferências.

Muitas dessas reformas aconteceram em apartamentos. Com regras de distanciamento e outras medidas publicadas em decretos, essas obras tiveram de ser adaptadas. Quais foram os principais desafios?
As obras foram paralisadas por um curto período em paralelo aos outros setores. Este tem sido um momento de muito trabalho para todos os profissionais da construção civil e suas coligações. O desafio foi o aumento no valor dos insumos para execução das obras, devido à paralisação das fábricas, o que acarretou na demora para a chegada de materiais e aumento no custo das obras.

Como arquiteta, você notou alguma preferência estética recente que pode ter relação com esse momento? A pandemia pode ter influenciado a forma como as pessoas desejam moldar seus lares?
No momento em que o mundo todo se volta para dentro de suas casas, em que, mais do que nunca, o conforto é mais importante, a arquitetura enquanto arte também está lá, com o seu papel de nos levar para altos voos, liberando a imaginação.
Uma vez que a estadia permanente se tornou uma realidade cotidiana, a busca é por materiais acolhedores, fluídos e naturais que nos possibilitam uma vivência mais leve.

Sabe-se da necessidade de acompanhamento de um arquiteto em uma obra, de modo a alinhar a execução, a funcionalidade e a estética. Mas quais são os riscos de se iniciar uma obra em casa sem a contribuição de um profissional de arquitetura? Pontue alguns benefícios desse acompanhamento profissional.
O arquiteto planeja o sonho de uma família com formas técnicas, embasamentos pelas experiências da profissão, estudos de insolação,  ventilação, alinhando a técnica, a beleza e a funcionalidade. Essas etapas são essenciais para a compatibilização de projetos, pois cada decisão tomada gera um impacto.
O acompanhamento de um arquiteto é fundamental para idealizar e traçar os sonhos, anseios e desejos dos clientes. Estuda-se a viabilidade daquela construção, orientando cada serviço a ser contratado.
Além de todos esses pontos elencados acima, o arquiteto gera economia à obra. Pois otimiza espaços, evita retrabalhos e desperdícios de material e mão de obra. Em estudos já feitos, foi verificado que a cada hora dedicada ao planejamento do projeto gera uma economia de cinco dias de obra.

Você está lançando um site (https://www.carollandim.com/). A ideia desse espaço na internet é divulgar seu trabalho para mais pessoas? O que um cliente pode encontrar nesse endereço da web? É possível fazer um orçamento por lá?
O site é um ambiente virtual que criamos para estarmos mais próximos dos nossos atuais e futuros clientes.
A ideia é contar um pouco da nossa historia, do nosso olhar sobre a arquitetura e sobre o design, ter um ambiente de conexão e experiências para quem aprecia o nosso trabalho.
Constantemente atualizamos o nosso site, mostrando lugares que visitamos e nos inspiramos, além de transmitirmos a nossa essência.
Também temos o objetivo de mostrar como funciona o nosso trabalho, etapas de um projeto de arquitetura e os serviços que oferecemos.

Instagram: @carollandimarq  |  Escritório: 22 99861-8289
e-mail: escritoriocarollandim@gmail.com  |  www.carollandim.com