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Aula em sistema híbrido volta a ser discutida em Campos

A intenção é abrir, em princípio, o ensino infantil após a vacinação dos profissionais da educação deste segmento

Educação
Por ASCOM
4 de maio de 2021 - 15h27

A retomada das aulas do ensino público e privado de forma híbrida e gradativa voltou a ser discutida, nesta terça-feira (4), em Campos dos Goytacazes. O prefeito Wladimir Garotinho e o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres, receberam, na sede da prefeitura, a presidente do Sindicato de Escolas Particulares do Norte e Noroeste Fluminense (Sinepe), Rosana Juncá, além de representantes de escolas particulares. Outra reunião ficou de ser marcada para finalizar o plano de retomada que, posteriormente, será apresentado ao Ministério Público.

Durante a reunião, Wladimir Garotinho deixou claro que a prefeitura é a favor da reabertura das escolas, desde que seja feita de forma segura. A intenção é abrir, em princípio, o ensino infantil após a vacinação dos profissionais da educação deste segmento, para que haja uma blindagem do setor autorizado a funcionar. “Estamos dialogando e buscando alternativas para reabrir sem risco, tanto a escola pública como a privada”, afirma o prefeito. 

O secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres, viu a reunião como um importante passo para todos. “Foi uma reunião importante com o sindicato das escolas particulares, onde nós pudemos discutir alternativas para preparar as escolas para o ensino híbrido de forma segura para as crianças e os profissionais da educação. Foram colocadas várias propostas, inclusive, a que o município vem pensando e que considera necessariamente ter os profissionais imunizados, para a retomada das aulas. O Ministério Público já tem ciência de como o governo está pensando em termos de criar essas condições para termos o início do ensino hibrido com segurança, que é o mais importante”, disse o secretário.

A presidente do Sinepe, Rosana Juncá, disse que se sentiu segura e tranquila de como a situação está sendo direcionada pelo poder público, após 14 meses de escola fechada devido à pandemia do novo coronavírus. “Estamos muito tranquilos que a coisa vai acontecer. Percebemos muita segurança e conhecimento na fala do secretário Marcelo e do prefeito Wladimir”.

Além dos representantes de escolas particulares Elisabete Cosato, Frederico Neto Rangel e Ralph Brito, estiveram presentes na reunião, o advogado do Sinepe, Bruno Lanes, e o vereador Rogério Matoso.

Coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-Campos), Odisseia de Carvalho ressalta que o órgão não é contra o retorno das aulas, desde que o processo seja seguro para toda a comunidade escolar. Ela destacou que o número de mortes na cidade ainda segue em um patamar que classificou como alto, o que requer cuidado ao liberar o retorno das aulas presenciais, mesmo que no sistema híbrido.

“Não basta imunizar só os professores. É preciso que todos os funcionários das unidades escolares estejam vacinados antes que se pense em retorno das aulas presenciais. Também é preciso garantia de que todos os cuidados com a biossegurança serão observados, como o distanciamento necessário, disponibilidade de álcool em gel, entre outros, sem falar na limpeza das escolas”, pontuou Odisseia.