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Os reflexos na economia em 15 dias de fechamento

Talvez tenhamos um feliz Natal...

Opinião
Por Editorial
26 de março de 2021 - 15h32
Foto: Carlos Grevi

Duas semanas de atividades não essenciais lacradas, como o comércio – extremamente essencial para a economia – já é um período suficiente para comprometer todo o primeiro semestre deste ano em termos econômicos, embora seja necessário para salvar vidas diante de uma pandemia cada vez mais agressiva.

Pelo segundo ano consecutivo teremos uma Páscoa pífia, tanto no turismo quanto nos adornos tradicionais da data. Com o dinheiro cada vez mais curto é possível prever uma queda na venda de ovos de chocolate, bacalhau, peixes, entre outros produtos. A ceia não será farta.

Ainda no comércio, o segmento de presentes não está muito entusiasmado com as vendas em uma das datas promocionais mais importantes do seu calendário, o Dia das Mães que se aproxima.

Está com esperança para o segundo semestre, dependendo do ritmo da vacinação.  A prioridade é salvar vidas, sem dúvida alguma, mas a conta será cara.

Ilustrando todo esse drama com a irreverência do carioca, hoje andava pela rua Visconde de Pirajá,  no coração de Ipanema, no Rio, vendo vitrines fechadas, um homem vestido de Papai Noel, em alusão às antecipações de feriados, como parte da solução dos problemas.

Talvez tenhamos um feliz Natal…