Aconteceu nesta quinta-feira (25), em Campos dos Goytacazes, a primeira audiência onde o empresário Nilton Francisco Rangel, de 67 anos, acusado de matar a ex-esposa Mara Cristina Tavares, de 55, em setembro de 2020, foi ouvido pela Justiça. Testemunhas também compareceram ao Fórum, entre os quais o filho do casal, Nilton Neto. O jovem ficou frente a frente com o pai e sustentou a acusação de que o pai tirou a vida da mãe com vários tiros, na varanda da casa onde ela morava, no Parque Corrientes (clique aqui).
A audiência contou com a participação do juiz Wycliffe de Melo Couto e da promotora do Ministério Público, Luiza Kloppel. O acusado Nilton Francisco respondeu às perguntas das autoridades. Ele foi acompanhado de dois advogados. O sistema de registro audiovisual dos depoimentos foi utilizado na sessão que durou menos de 90 minutos. Compareceram as testemunhas de acusação Anderson, Nilton Pinto, Nilton Wagner e Tatiana. Quatro testemunhas de acusação não estiveram presentes.
Pela defesa, foi dito que não tem prova oral a produzir. Após esta parte, foi procedido o interrogatório do réu e requisitadas as imagens da câmera de segurança citada na investigação, que mostra quando Nilton entrou na casa de Mara Tavares, além de áudios mencionados no processo. Foi determinado pelo juiz o encerramento da audiência às 18h23. Um novo encontro deve acontecer nos próximas semanas, mas ainda sem data definida.
Fontes que estiveram presentes à audiência contaram que um dos momentos mais tensos foi quando o filho de Nilton Francisco, que se chama Nilton Wagner, se colocou diante do juiz para depor. Ambos ficaram bastante nervosos quando estiveram frente à frente. Após a morte da mãe, Mara Tavares, Nilton e a irmã Melissa divulgaram em redes sociais apelos para que o fai fosse capturado após ficar foragido por várias semanas.
Nilton Francisco Rangel foi encontrado no interior de Minas Gerais e trazido para Campos dos Goytacazes, onde cumpre prisão preventiva na Casa de Custódia. Por duas vezes, ele tentou responder o processo em liberdade, mas o pedido foi negado pela Justiça.