Existe a máxima de que o ano começa depois do carnaval. E não queremos que esse ano seja igual àquele que passou, mais precisamente o ano passado, o do início da pandemia. Embora ainda estejamos contando os mortos, estamos, por outro lado, contando mesmo que homeopaticamente o número de pessoas que estão sendo vacinadas e isso é animador.
O ano de 2021 começou tipo 2020, sob o domínio da pandemia, mas com a expectativa de conseguirmos vacinar pelo menos 60% da população neste primeiro semestre. Assim, este ano tem tudo para terminar diferente. Podemos até pensar no Carnaval – que este ano passou em branco – para 2022.
Mas para isso é preciso que cada um faça o seu dever, e neste quesito o ano não começou bem. O Ministério da Saúde não fez o seu, pois faltam vacinas e uma grande parcela da população decidiu se aglomerar no Carnaval, o que terá consequências que comprometerão o cerco ao Coronavírus, entre outros que atravessaram o samba.
Chegou a hora do comércio se reinventar, fazer promoções, liquidações para seduzir o consumidor e colocar a máquina para andar. Outros segmentos da atividade econômica que, atingidos pela pandemia, também têm que colocar o bloco na rua, pois 2021 é um ano realmente decisivo para a economia.
Temos que preparar o terreno para recuperar postos de trabalho perdidos no ano passado, sendo essa a expectativa para o segundo semestre. Se houvesse um desfile de expectativas para 2021, “Trabalho” certamente seria o enredo vencedor.
A imunização já está chegando para podermos virar essa página infeliz da nossa história.