O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro divulgou em seu site uma Auditoria Governamental, que constatou irregularidades em aplicações financeiras realizadas pelo (PreviCampos), entre o período de agosto e dezembro de 2016, no total de R$ 512 milhões investidos. Os prejuízos já haviam sido apontados por mim durante a leitura do relatório da CPI que participei como relator em vinte e oito de julho de 2020.
Segundo o TCE, os danos ao erário apurados alcançaram aproximadamente R$ 312,5 milhões. O relatório também indica, na mesma forma que a CPI onde fui relator, que Nelson Afonso de Souza Oliveira, presidente na época e ouvido na CPI, por mim e Jorge Willian Pereira Cabral, secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade do Município, que também ocupava o cargo de presidente do Conselho Deliberativo do órgão, realizaram uma série de aplicações financeiras, muitas com títulos podres, em 11 fundos de investimentos, tudo segundo o TCE de forma contrária a legislação previdenciária.
Conforme já havia mencionado na leitura do relatório da CPI, em sessão remota na casa de Leis, o TCE também entendeu que nenhum dos dois era habilitado para exercer os cargos que ocupavam. Para quem disse que a CPI era eleitoreira, vai precisar explicar isso ao TCE.
Minha total solidariedade com os servidores públicos de Campos.
Isso é apenas, a ponta do Iceberg!