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A hora H da vacina

Chegou a hora de o Brasil se unir para vacinar e temos uma rede eficiente - a do SUS- que pode compensar o atraso

Opinião
Por Editorial
19 de janeiro de 2021 - 18h39

É preciso, de uma vez por todas, que lados como o do presidente Jair Bolsonaro e do governador de São Paulo, João Dória, parem de politizar a vacinação contra a Covid-19.
Em um momento onde Manaus perde o fôlego e o Rio de Janeiro registra igualmente uma sequência crescente de mortes, a vacina, seja de que nacionalidade for, é um alívio.

O Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz são duas instituições respeitadas no mundo inteiro pelos trabalhos científicos que realizam. Elas que irão produzir as vacinas no Brasil a partir do princípio ativo das que forem aprovadas pela Anvisa.

O presidente Bolsonaro errou em tudo na política de combate à pandemia. O erro mais clássico foi o do apoio ao uso de cloroquina como tratamento preventivo.

O artigo em uma revista americana, onde os presidentes brasileiros e norte-americano se basearam para defender a cloroquina, acaba de ser considerado um “erro” pelo próprio editor da revista científica.

O governador de São Paulo, João Dória, também tem um pouco de culpa no cartório, ao estadualizar de forma opositiva a vacina produzida pelo Butantan, embora tenha o mérito de ter saído na frente com investimentos nela.

Chegou a hora de o Brasil se unir para vacinar e temos uma rede eficiente – a do SUS- que pode compensar o atraso, em comparação a outros países, na imunização.