Fato é que neste momento, onde a cidade vive a pior crise de transporte dos últimos anos, e o Centro com cada vez menos gente, qualquer coisa que se faça no sentido de inverter essa situação tem que ser visto com bons olhos, mesmo que isso lhe arremeta ao retrovisor. Em curtíssimo prazo a volta das vans torna-se necessária desde que legalizadas até que se dê o chamado “freio de arrumação” no transporte público de Campos.
A Prefeitura acerta ainda mais quando convoca as entidades representativas do comércio como CDL, Acic e Carjopa, democratizando a discursão. Ficou acertado que em um primeiro momento, o IMTT vai avaliar tecnicamente a viabilidade de dois pontos de vans no Centro: um na avenida 7 de Setembro e outro no entorno da Igreja Boa Morte, o que nos parece ser dois pontos estratégicos.
No estudo técnico, o IMTT deverá observar algumas premissas como, talvez, faixas exclusivas para esses veículos, de modo a impedir uma desordem no trânsito do Centro que em uma situação normal é caótico.
Que as vans no Centro da cidade se traduzem como obstáculos que impedem o trânsito fluir normalmente não resta dúvida. Por outro lado, muito além dos interesses do comércio, estão os direitos das pessoas à mobilidade. Essa pode não ser a melhor solução, mas é a que temos para hoje, e certamente também para amanhã.