O corpo carbonizado de uma mulher foi localizado, na manhã dessa terça-feira (5), na reserva de Jurubatiba, próximo à Lagoa de Carapebus, e pode ser de Rayane Silveira dos Santos, de 32 anos. Ela foi sequestrada junto com sua patroa, Antônia Maria Pontes Nogueira, 77, no dia 25 de dezembro de 2020, quando ambas estavam a caminho de Quissamã. O corpo estava perto de um Fiat Palio Weekend, que também foi queimado, e que pertencia a Antônia Maria. A patroa foi localizada no dia seguinte ao sequestro, mas morreu no dia 2 de janeiro. Já Rayane, a cuidadora da idosa, está desaparecida desde então.
A Guarda Civil Municipal de Carapebus recebeu uma denúncia anônima e localizou o corpo que pode ser de Rayane. “Nossa central de comando, através do 153, recebeu uma denúncia anônima a respeito de um veículo abandonado na reserva de Jurubatiba, próximo à Lagoa da Carapebus. A equipe da ROMU (Ronda Ostensiva Municipal) procedeu ao local e encontrou o veículo Palio que pertence a uma das vítimas do sequestro ocorrido no último dia 25, e próximo ao local os agentes encontraram também um corpo carbonizado que pode ser da Rayane, vítima que encontrava-se desaparecida desde o ocorrido. Os agentes isolaram a área”, disse a Guarda Municipal de Carapebus em comunicado divulgado nesta terça.
Carro pertencia à idosa que morreu dias após o crime (Foto: Polícia Civil)
O sequestro
Na manhã de Natal, Antônia Maria Rayane seguiam em um Pálio prata para Quissamã, quando foram abordadas por homens armados. Antônia foi encontrada ferida, no dia 26 de dezembro, em uma estrada de Conceição de Macabu. A idosa foi espancada e chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Público de Macaé, mas morreu dias depois, após ter recebido alta médica.
As duas foram abordadas na estrada de Carapebus e os sequestradores teriam parado o carro que usavam na frente do veículo d as vítimas. A idosa foi levada dentro do carro com os bandidos e Rayane foi colocada no porta-malas.
O caso está sendo investigado na 123ª Delegacia de Polícia (Macaé). A unidade informou que o delegado responsável pela investigação foi para o local onde o corpo foi localizado para acompanhar a perícia.
