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Serviços dos Correios em Campos ficam comprometidos por causa da Covid-19, segundo Sindicato

Sintect-RJ denuncia que funcionários testaram positivo e que quarentena não vem sendo seguida

Tudo sobre coronavírus
Por Redação
29 de dezembro de 2020 - 12h05

Prédio onde funcionam o CDD Campos (Foto: Arquivo/Carlos Grevi)

O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ) denunciou que, mesmo após vários funcionários das unidades de Campos testarem positivo para Covid-19, não tem havido quarentena de todos os servidores, o que, no entendimento dos representantes da categoria, impede a quebra do ciclo da doença. Atualmente, por causa de um caso positivo atestado nessa segunda-feira (28), apenas os funcionários terceirizados estão trabalhando nos Centros de Distribuição Domiciliária de Campos e de Guarus (CDD), o que representa apenas 20% do efetivo.

Ainda segundo a denúncia, pelo menos 10 servidores já teriam testado positivo no CCD Campos e no CDD Guarus, que funcionam em um mesmo prédio na Avenida 7 de Setembro. “Toda vez que um funcionário testa positivo em uma das unidades, os concursados ficam em quarentena, mas os terceirizados continuam a trabalhar. Com isso, o ciclo da doença não é quebrado. Quando todos os servidores voltam, o contato com quem ficou trabalhando causa o contágio. E a quarentena parcial começa novamente. Isso já virou um círculo vicioso”, disse um funcionário que preferiu não se identificar.

Segundo o sindicato, o CDD Campos atende do Centro ao Farol de São Thomé e o CDD Guarus atende do subdistrito a Travessão de Campos.

“Para essas localidades, os serviços estão comprometidos, já que apenas 20% do efetivo, no caso, os terceirizados, estão trabalhando”, disse o funcionário.

“Unidades da região de Campos e na Zona Oeste do Rio concentram altas nos casos de Covid-19, que segue se espalhando descontroladamente entre os trabalhadores. O cenário não está pior por conta da liminar conquistada pelo Sintect-RJ que determina o cumprimento imediato das recomendações de segurança por parte de autoridades nacionais e internacionais a fim de evitar-se o contágio, inclusive o afastamento de todo efetivo em caso confirmado no setor de trabalho. No entanto, os terceirizados estão ficando de lado e forçados a trabalhar mesmo com confirmação de contaminação no setor”, denunciou o sindicato em nota.

Os Correios emitiram uma nota em negam as afirmações do sindicato. Veja a íntegra abaixo.

Não procedem as alegações do sindicato. Desde o mês de março, os Correios vêm adotando sucessivas medidas de proteção à saúde de seus empregados, clientes e fornecedores, em função da pandemia do novo Coronavírus.

Os Correios seguem acompanhando a situação de saúde do efetivo, prestando o apoio necessário e, também, atuando para garantir o bom funcionamento das atividades operacionais. No centro de Distribuição em Campos dos Goytacazes, todos os protocolos de prevenção relacionados ao afastamento de empregados, e também de funcionários terceirizados, em casos suspeitos de COVID-19 foram adotados. A empresa já providenciou as ações de sanitização em todo o ambiente da unidade, que ocorreu no dia 29/12/2020.

Ainda que tais medidas venham a acarretar situações pontuais nas entregas, o serviço de distribuição está ocorrendo em todo o município.

A empresa reitera que está trabalhando para viabilizar, com segurança, a continuidade de suas atividades, essenciais para atender a população nesse momento em que mais precisa, e segue à disposição pelos telefones 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades), ou pelo Fale Conosco, no site www.correios.com.br.