(Foto: Carlos Grevi)
Para muitos campistas, principalmente os que moram nos arredores da maior avenida da cidade – a 28 de Março –, a madrugada do dia 25, nos primeiros minutos de Natal, foi de horror. As músicas ternas que costumam embalar a madrugada de Natal foram ofuscadas por uma sonoplastia de tiroteio provocado por motoqueiros, com um barulho infernal que saía dos canos de descarga de suas motocicletas.
Transformaram a avenida em um circuito, numa ação que parece ter sido combinada. Um desrespeito e uma afronta ao ambiente civilizado. Era Natal, mas também era o momento exato de a polícia cercar a avenida e apreender todas essas motocicletas que ferem ouvidos e as leis de trânsito. O pior disso é que ações como essas tendem a virar modismo.
Torna-se imperativo que as autoridades reprimam com rigor esse tipo de comportamento. Na madrugada de Natal ocorreram casos de moradores que entrarem em pânico, pois não sabiam o que realmente estava acontecendo. E o que aconteceu não foi uma brincadeira juvenil, e sim um ato de vandalismo que, repetimos, tem que ser reprimido.
