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Processo de Thiago Ferrugem da Operação Chequinho será julgado pelo TSE na próxima sexta-feira

Agravo de instrumento interposto pelo Ministério Público Eleitoral tem a relatoria do presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso

Campos
Por Redação
1 de dezembro de 2020 - 16h29

Thiago Ferrugem é suspeito de se beneficiar de esquema de compra de votos. (Foto: Carlos Grevi)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, é o relator do julgamento de um agravo de instrumento contra o ex-vereador de Campos, Thiago Ferrugem, que responde por abuso de poder político e econômico, conduta vedada a agente público e outras irregularidades eleitorais. O processo, de 2016, entrou na pauta de julgamento da Corte da próxima sexta-feira (4). A decisão será em colegiado. Ferrugem já foi presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude, na gestão da ex-prefeita Rosinha Garotinho, e foi um dos coordenadores da campanha de Wladimir Garotinho à Prefeitura de Campos este ano.

Envolvido em um esquema de compra de votos na eleição de 2016 e preso na Operação Chequinho da Polícia Federal, Ferrugem é alvo do agravo de instrumento interposto pelo Ministério Público Eleitoral. A defesa de Ferrugem é composta por nove advogados.

O Jornal Terceira Via procurou Ferrugem para comentar o assunto e postará a versão do ex-parlamentar assim que ele se posicionar.

Operação Chequinho da Polícia Federal
Operação Chequinho foi um desdobramento da Operação Vale Voto, da Polícia Federal, desencadeada a partir da prisão do então vereador Ozéias Azeredo, no dia 29 de agosto de 2016 ano passado, quando o parlamentar foi flagrado no distrito de Travessão de Campos com R$ 27 mil, dados de supostos eleitores, informações sobre o Cheque Cidadão e lista de material de construção. A operação levou à prisão, ainda, a então secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Ana Alice Alvarenga, e a ex-coordenadora do programa, Gisele Koch. Os ex-vereadores Miguelito, Thiago Ferrugem e Kellinho também foram presos, assim como Thiago Virgílio, Linda Mara e o ex-secretário de Governo de Campos e ex-governador, Anthony Garotinho, preso no dia 16 de novembro de 2016 em um apartamento no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio.