Segundo sua mulher, a cuidadora de idosos Milena Borges Alves, 43, João Alberto teria brincado com uma segurança do local, que acionou os colegas, que passaram a segui-lo e acabaram agredindo-o no estacionamento.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul decretou, nessa sexta-feira (20), a prisão preventiva dos segurança do Carrefour e do policial militar, que também trabalhava como segurança no local, envolvidos na morte de João Alberto Silveira Freitas, no estacionamento do supermercado na zona norte de Porto Alegre.
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e a Procuradoria Regional do Direitos do Cidadão no Rio Grande do Sul manifestam repúdio ao ato de violência racial que provocou a morte de João Alberto Silveira Freitas, nas dependências do supermercado Carrefour.
Em nota, membros do Ministério Público Federal (MPF) conclamam a empresa a adotar medidas concretas, em toda a sua rede, para a introdução de políticas de compliance em direitos humanos nas suas atividades. Defendem a instituição de programas de capacitação, treinamento e qualificação de seus empregados e agentes terceirizados, com o objetivo de combater o racismo institucional/estrutural e a discriminação racial.