De acordo com os agentes, das oito unidades fiscalizadas, três apresentaram problemas. Na primeira, os fiscais localizaram dois poços artesianos quem forneciam água para a cerâmica. Ainda segundo os agentes, quando solicitado a um dos funcionários a licença ou autorização para a atividade, ele disse que não tinha o documento. Por conta da irregularidade, o funcionário responsável da cerâmica foi encaminhado à delegacia.
Já na segunda fábrica, um funcionário mostrou alguns documentos, porém, foi apresentada a licença ambiental para extração da argila com data de validade vencida, o que, segundo a Polícia Ambiental, fere a condicionante “17” da licença de operação, bem como configura a extração irregular de substância mineral. O funcionário também acabou encaminhado à delegacia para esclarecimentos.
Em outra cerâmica, o funcionário informou aos agentes que não possuía documentação do órgão ambiental competente para exercer a atividade. Ele também foi levado ao departamento policial.
Os três foram encaminhados à 134ª Delegacia de Polícia de Campos (Centro), onde os casos foram registrados e seguem sob investigação.
A ação foi coordenada pela 3ª Unidade de Policiamento Ambiental, UPAN (Parque Estadual do Desengano, entre Campos, Santa Maria Madalena e São Fidélis); e teve apoio 5ª UPAN (Parque Estadual dos Três Picos, entre Cachoeiras de Macacu, Teresópolis, Nova Friburgo, Silva Jardim, e Guapimirim), da 6ª UPAN (Parque Estadual da Serra da Tiririca, entre Niterói e Maricá) e da 7ª UPAN (Marítima e Fluvial, na Baía de Guanabara, com sede em Niterói).
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